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quarta-feira, 19 de novembro de 2008

A caminho de algum lugar

Hoje eu levei um choque!

Dedo na tomada, corpo quente n’água fria, má notícias, alegria...

Nossa, to chocado!

Levei um choque diferente
Um choque estranho
Um choque novo como em nada na minha vida
Um choque novo

Acordei para a vida, além de novo homem ou poço de esperança...

Choque de vida, desencapado, quente, violento...

Chocante.

Nova crise de inspiração

Sensações mil que me tomam e a lâmina fria que corta minha paciência e me desestrutura, todo, completo, um raio que toma minha alma e queima todas as células da matéria, acendendo a chama da vida que germe no espírito e vira sentido, pensamento, experiência, ato.

O desespero de tantas emoções num único momento e o exercício prático de digerir, aprender, melhorar, viver e tornar-se melhor, simplesmente...

Centenas de palavras que não dizem coisa com coisa, talvez penses, mas é bem isso: a crise de inspiração que me toma hoje porque estou machucado e desesperado de amor; o vômito para você de um pouco do tudo que sinto e o melhorar, do texto e do humano... um grama mais leve, um grama mais ajuizado, um grama modificado.

Mutante.

Sozinho.

Acampamento

Parada para descanso.

Na caminhada feroz em busca do novo homem, não só me repito como me abandono, e não a mim mas a bagagens minhas, que no fundo são eu: o medo de dizer certas coisas e magoar alguém, o celular como minha voz e minhas ações, a vergonha de dizer o que penso e as mentiras, sobretudo elas...

Tudo no meio do caminho, para trás...

Só falta querer apaixonar-se, tranqüilo, sem medo, PELADO! A cada passo uma bagagem a menos e um caminho de abandonos, como realmente deve ser: nem sempre se pode ter tudo, nem sempre se deve ter tudo.

Hoje sei que será mais seguir apenas com o necessário: NEM MAIS, NEM MENOS. Mas sei que ainda carrego o medo e não me repreendam: só eu sei o quanto é duro abandonar tudo que deixei no meio do caminho.

Eu estou mais limpo, deixe que eu te mostre;
Eu estou melhor, abra bem os poros;
Eu sou mais do mesmo, olhe nos meus olhos, digo, basta me estender a mão...

Bastam cinco minutos de seu dia; basta um intervalo seu, basta pouco de você pra mim.

Basta!

Agora

O que vem depois é isso.
Só isso. Mais nada!

É o fruto precoce mas previsível do caminho que percorri esquivando-me das pedras e o que mais?

O que mais?

A fonte de esperança que não seca, a fé no futuro, a felicidade de plástico e o medo de não dizer e os outros que mal, falam de você...

É tudo!

É o ciclo que está cada vez mais curto, incômodo, é a tentativa de ser melhor mas não dá e a impaciência de persistir...

Tudo é nada, tudo!

Na tentativa derradeira de mudar meu mundo chega o novo homem, me repito, minto e o que mais?

_A cor do blog que tem que mudar...

_O conteúdo dos textos que tem que ser mais amor...

_A roupa que os outros usam para que eu seja igual...

E mais um bocado de coisas que precisam ser feitas pelo novo homem, por mim e pelo mundo, enfim... Eu não sou mau, e também não sou uma mentira. Pode crer!

E a tentativa derradeira de ser o novo homem e tudo mais... Nada é completamente mentira. E já que me repito, repito: aonde encontrar no outro aquilo que desesperadamente tento resgatar em mim? Eu só quero respeito. Tudo que preciso é um: esse sou eu, favor amar-me como sou. Agora!

Declaração – derramadamente apaixonado

Seus olhos são o meu martírio, já disse, e apesar de todo esse tempo, esse tremule desejo só aprimora-se, renova-se, sofistica-se, Ah!

Mudam-se as pessoas, as situações e tudo, muda o mundo e a loucura permanece, o misto de desejo e repulsa, o ódio que precede o beijo e tudo mais que ainda não vejo há tanto tempo...

Seus olhos tristes, nervosos, vermelhos, meu trampolim para o mundo onde nada é mais perfeito que simplesmente poder estar.

Perdoe a timidez e procure abrir bem seus olhos. Por onde passo procuro-os desesperado, por onde andas também procuras encontrar os meus?

Um mergulho de amor ao que tudo pode, e paz até o dia em que chegarmos lá...

Um beijo.

Traição pela mentira

As teorias falhas do perseguido que se acha traído

_Não olhe mas ele está olhando para você... anda mais rápido!

Os passos por trás de nós que só se mostram por sombras confusas e a quem recorrer se aquele que recorremos não nos conta, não te conta, já não conta?

O vulto da incerteza que nós rodeia, a droga da paixão que nos ludibria e a mentira, mal do mundo, que nos destrói rasteira, faceira, triste...

Em quem confiar se em quem confiava hoje já não posso?

Demissão

E no caminho para o novo homem, eu desfaço os laços, sem lágrimas, engulo a saliva e respondo firme, tranqüilo: eu sou bom, minha essência não é ruim, nem esse emaranhado de coisas em que acredito.

Nada está errado, porque esse é você, mutante. A pergunta que se faz é: isso é bom, novo homem?

Espelho

Eu posso deixar de fumar, posso deixar de amar, posso me trancar do mundo e não ouvir a opinião alheia, me mudar para uma sociedade nova, isolar-me no quarto, cortar a cabeça do dedo com a faca; eu posso fazer tudo e ainda assim haverá uma coisa da qual não poderei fugir... é um negócio estranho, muito pessoal,que usa-se constantemente mas faz parte de mim e, inclusive, é mim, é eu, é carne, consciência e companheira:

Imaginação...

Dela eu fujo como o louco, porque nela eu me liberto das correntes e construo um mundo todo meu, com meu jeito, com meus desejos, meu mundo: extremamente egocêntrico, desrespeitoso e egoísta.

Mas esse mundo, fantástico, esse mundo é um mundo que não resiste à realidade, e por isso eu fujo, porque de imaterial já me bastam as promessas. Fujo desesperado, incomodado, atormentado com tamanha beleza e entristecido, porque seria tão lindo, e ali o vôo tão alto. Mas não é de verdade, porque o que é meu de verdade tem de ser de carne e osso, tem de ser matéria, cheiro de café, lágrima e toque, ainda que de dor, mas lágrima. E salgada, por favor...

O que é meu deve ser real e tocável...
O que é meu tem um pouco de mim com o toque do mundo, e o que estiver apenas dentro de minhas idéia, não me serve por completo...

Abaixo o viver sem sentidos... Quero cheiro, toque, língua e delírios. Quero visões, quero verdade, quero tudo que tenho direito.

Suspiros

Onde o nosso amor se perdeu, Mademoiselle?
Pergunto-me assim porque depois de tantas feridas, nunca imaginei que nesse pobre coração puro mas baleado nasceria tamanho sentimento.

Mas antes de ser puro, esse sentimento foi mesmo aquele sentimento?

Onde, meu bem?

No meu sem jeito de lidar com tudo?
Naquele dia que não fui?
Onde?
No silêncio de nossos segundos ou nas mensagens impensadas, criadas por um herói de mim que é o mais fraco de todos os eus por fazer besteira e deixar que eu resolva?

Onde o amor se perdeu, meu bem?

Vou além, alma má, inconsciente, egoísta, ruim: onde foi parar a sua compreensão/ E por que me iludes? Já me machuquei demais amor.

Se não era amor, então que não me deixasse florir, porque a dor de ver morrer todo esse amor, as flores e todo o bosque, a dor essa dor é interessante mas pesada por demais, sofrível e angustiante por demais, decepcionante, sobre eu e você, eu sem você, amor, sem amor.

02:22 de 11 de setembro

A Inspiração como fuga à solidão,
O celular companheiro inseparável,
As palavras de sempre e o tom cinza, azul escuro, futuro.
Esqueci o que ia dizer.
E de que importa lembrar?
Mais do de sempre?

O jato de esperança que não pára de jorrar,
A timidez para namorar com você,
O desejo de ser bom e a vontade de chorar, cansado com os velhos clichês.

Parado nesse cruzamento barulhento de idéias, pergunto-me: para onde vou?

Batalha perdida

As filosóficas memórias de um combatente num milésimo de segundo antes do próximo momento

A promessa, as batalhas, tiros de canhão,
Duelos de espada, sangue jorrado em vão.
Sonhos destruídos como nada
Vidas dizimadas
Corpos mutilados...
Histórias interrompidas em busca de uma glória suja de morte, desonra, inocência e mentiras.

O fio da meada que se perde e depois se acha
Os meus sonhos nessa jornada, onde esbarram?

Ferido no coração, mas minha guerra não é de território externo, novos povos ou tesouros. Ou é, mas não nesse plano. Minha guerra é por respeito! Minha guerra é por confiança. Minha guerra é por um pouco mais de verdade, porque eu simplesmente procuro futuro.

Hoje, por mais derrotado que saia dessa batalha, meu coração continua esperançoso e fortalecido para os próximos passos. Já não me soam as velhas dúvidas, as incertezas do poço de esperança... Me fortalecem tudo, e, inclusive, a revolta da injustiça e incompreensão, mesmo que por aqueles que se dizem meus amantes, mas não são...

Um beijo de perdão aos que me machucaram e um até logo que finde no dia do julgamento último, porque nesse dia tudo se revela e aí minha alma voa feliz, leve, ...(sem palavras).

Poço

Caminho solitário com as ideologias que acredito: o bobo da corte, Judas reordenado como mocinho para os cinco minutos de caridade solene de uma sociedade hipócrita e esquisita mas, e a vida real?

O valor que não dão aos desgraçados que acredito e a solidão de quem carrega fados tão pesados; a desesperança, o apoio pouco apenas por telefone ou discursos vãos, mas nada de uma mão que te ajude e uma palavra que te contente.

Exclusão
Expulsão

Exoneração dos conceitos bonitos na prática de cada um, mas a pose para a foto, para sair bonito no outro dia.

Onde fico eu nesse mar de lamas? Se desisto, torno-me um? Se insisto, sou o que? Mutante sempre sozinho? Poço.

Besouro

Os angustiantes segundos de solidão de uma troca de casca

O coração apertado de dúvidas, a fonte que cessou e casca prestes a cair e a pele crua. Estará o erro em mim? O que levará o suicida ao ato será o desconforto que sinto agora? O mergulho de dúvidas que me toma; as pessoas e eu: quem são bons, bom sou eu?

Mutante no fundo sempre sozinho, inspiração que me falta, angústia de não saber em quem confiar e o que mais?

A ansiedade de que esse momento termine para que venha o próximo: que passem todos os problemas e que permaneça a alegria e o prazer, mas como, se para chegar aonde queremos primeiro temos que caminhar?

O desespero para que a dor passe, a incerteza também, tudo, mas acalme-se besouro: cuidado ou a vida passa, você olha e já não há tempo. Só cascas. Só as cascas.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Feliz ano novo!

Dizem alguns que cada um merece exatamente aquilo que tem, na carne crua e sem choro (nem vela):
Ajoelhou? Reze!
Planou? Colha!
Os meus dias já foram mais coloridos. Minha vida já foi mais fácil quando menos refletia sobre tudo, mas as consequências de tentar encontrar o que são você e seu redor são inevitáveis: dolorosas, porém proveitosas.

Hoje é meu aniversário, ontem foi sábado, e da varanda de meu refúgio o mundo piscava pra mim, a lua brilhava lindamente e os amigos, de longe, preparavam-se para sair. Alguns até me ligaram. Talvez os amigos de perto também se preparassem para sair mas, fazer o que? Eu, naquele momento solitário de contemplação e reflexão, decidi aceitar aquilo que me era oferecido: solidão, distância, nostalgia e o coração apertado, ao mesmo tempo que um leve desgosto de estar ali, mal acompanhado e longe de quem realmente importa para mim. Também triste pelos amigos e tudo mais que foi bom mas passou, e esperançoso, ainda, sempre!

Uma namorada, novos amigos, tesão naquilo que faço, coragem e verdade, e amor, muito amor, é tudo que necessito como presente para ser mais feliz e entender que a solidão está em mim e não me faz mal mas, ao contrário, me ajuda a melhorar, pensar, melhorar, respirar...

2008 começa agora, novo homem! Começa agora senhoras e senhores... Começou!

E o jorro de esperança que se renova, a poeira das percas que já baixou e a maturidade de 20 e poucos anos vestidos de 30 segundo alguns, 15 segundo outros... 22 segundo O Mutante. Novo homem, ser humano desgraçado, estás condenado a procurar-se dentro de si, ser malvado na hora precisa e amante nas horas de sempre, porque eis o que te espera ali na frente: a vida!

terça-feira, 14 de outubro de 2008

A fonte de esperança

Não tenha medo de chorar, novo homem!

O choro é digno, o choro é humano, o choro é salgado, é ardente, é o que há de mais cristalino seu ao dispor do outro: você, pelado, frágil e vulnerável, olhos vermelhos. O caminho da verdade é esse mesmo, e se as lágrimas insistem, talvez devam ser derramadas: limpar a vista, amenizar a bagagem.

Olhos vermelhos.

Derrotado

Eu queria escrever sobre lágrimas, de como a lua está bonita, de minha dor, mas a inspiração, bendita, pensa milhares de coisas ao mesmo tempo e não consigo me concentrar em nada; as dores surgem de menos espero, as idéias vem e vão, bonitas, bárbaras, nostálgicas...

Essas obra sem título está firmada num momento único de necessidade de amor, de verdade, de solidão necessária, de saudade boa e, talvez de saudade doentia, desesperada, ansiosa e sem querer: ingênua. E de recusas e aquisições também. Esse momento é único, e a lágrima que brinca não sair é, por um momento, um pouco de tudo isso, e de mais que ainda não se disse: o amigo que se foi? O amor que não existe? A vida que passa em branco? As dores de barriga? A dor na alma. E a piedade do alheio? Tudo me faz chorar porque esse novo homem eterno menino está triste, frágil, choroso, decepcionado e seco de esperança. É sensível, e sempre foi.

E quanto à esperança que contradiz a fonte de esperança em mim, suplico que Deus tenha de piedade de minha alma e de meu corpo, e que afaste as dores para encontrar meu vigor e lutar por aquilo que é meu...

E chora. Claro! O novo homem tem tanta esperança embutida que chora, talvez à espera de realizações, talvez à espera de milagres. Ou à espera do Cristo mesmo, que hoje está sombrio, vingativo e distante.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Doze meses, um ano

Há exato ano, talvez treze meses; há tempos já não sou o mesmo. Se há um minuto atrás já não era um, agora sou ainda menos. Tudo isso para dizer que escrevo há mais de ano; tudo isso para constatar que mudo desde sempre: repentino que não é derradeiro mas a espera do verdadeiro, que está subliminar, à espera da gota d’água para... Não sou o mesmo do começo desse texto, e no fundo nunca fui o mesmo, apesar de ser eu aquele do derradeiro, meio e fim. Escrevo há um ano, espero escrever mais mil.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Choro

Voz de minha consciência:

_Não tenha medo de chorar, novo homem. O choro é digno, o choro é humano, o choro é salgado, é ardente, e o que há de mais cristalino ao seu dispor para mundo: você pelado, frágil, vulnerável, olhos vermelhos. O caminho da verdade pode ser salgado mesmo, pode ser doído, pode ser difícil, mas o caminho e esse, o caminho...

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Domingo de tarde

Rasteiramente, ela desliza pelos primeiros cômodos da casa e observa, astuta, a movimentação de um lar em decadência: o pai que sai para trabalhar, a mãe que também sai; o rapaz que só enxerga o próprio umbigo e o outro, coitado, mentira ambulante de não sei mais o que com não sei o que lá... Ela prepara, ela se monta, ela tenta o bote.

Tenta...
E não consegue!
A reação:

...a última apunhalada que não é a derradeira, mas só mais uma entre as tantas nessas costas pobres e sofridas.

A cruz que escorrega, o suor que se mistura às lágrimas e ao chão.

Poeira e vontade fina de chorar mas pra que se é tudo tão esquisito tudo tão triste, tão difícil?

O conteúdo que não entra, a hora que não chega, o diálogo que não tem fim e as injustiças, todas, refletidas nuns com tantos e noutros com tão pouco.

E o espírito de perdedor que rodeia meu coração solitário e ferido, sempre ferido, sempre sozinho, sempre esperança e fé, e força e coragem, apesar de não se ver.

Dê a última apunhalada, oh cruel e “qualquer coisa” destino, mas dê com força, porque a esperança que sei que tenho e algo mais que agora me faltam as palavras serão o combustível para bater a poeira e seguir em frente e cair de novo. E levantar: passo mais firme, dureza em contraste com o pé macio, mas sem dor!

Meu coração e eu somos carne viva, que permanece sempre, apesar de tão difícil que possa parecer; e não é o bem que vence, se é nisso que acreditas pobre serpente sem ventre, mas o homem de verdade.

De verdade!

Batalha perdida

As filosóficas memórias de um combatente num milésimo de segundo antes do próximo momento

A promessa, as batalhas, tiros de canhão,
Duelos de espada, sangue jorrado em vão.
Sonhos destruídos como nada
Vidas dizimadas
Corpos mutilados...
Histórias interrompidas em busca de uma glória suja de morte, desonra, inocência e mentiras.

O fio da meada que se perde e depois se acha
Os meus sonhos nessa jornada, onde esbarram?

Ferido no coração, mas minha guerra não é de território externo, novos povos ou tesouros. Ou é, mas não nesse plano. Minha guerra é por respeito! Minha guerra é por confiança. Minha guerra é por um pouco mais de verdade, porque eu simplesmente procuro futuro.

Hoje, por mais derrotado que saia dessa batalha, meu coração continua esperançoso e fortalecido para os próximos passos. Já não me soam as velhas dúvidas, as incertezas do poço de esperança... Me fortalecem tudo, e, inclusive, a revolta da injustiça e incompreensão, mesmo que por aqueles que se dizem meus amantes, mas não são...

Um beijo de perdão aos que me machucaram e um até logo que finde no dia do julgamento último, porque nesse dia tudo se revela e aí minha alma voa feliz, leve, ...(sem palavras).