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quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Papel de pão

..."Terminei te esperando, meio em vão, meio a tapa na cara daquela verdade que você me fez desacreditar e ela cuspiu forte em minha face, agora, seca e vitoriosa... você não veio... não veio.
Mas o meu veneno não me faz mas mal, porque o amor só é sofrimento para quem assim o queira, e eu tenho certos pesos do passado aos quais quero deixar aqui.
Obrigado, de qualquer modo, continuo amando você, mesmo sem entender. Um dia as coisas se explicam."


Para ouvir - http://www.youtube.com/watch?v=jgX3A7fXTHQ

CONSUMIDOR FELIZ

Taxando-me de vítima de um dia ruim, concluo, sentado nesse chão frio mas humildemente limpo, provavelmente por uma senhora pobre e terceirizada por esta estação de não sei a que frequência; concluo que não sou vítima de um dia ruim, mas de tempos ruins, culpa que começo a achar que não é dos dias, mas exclusivamente minha.
Essas noites mal dormidas, essa desorganização, essa preguiça e esses amores mal resolvidos, absolutamente esse abuso do mundo que me toma e me arrasta pelos dias, tudo isso me incomoda tanto e faz-me reclamar, mas culpa minha, admito, que prefiro o comodismo do reclamar e sentar ao canto, descansando desse cansaço crônico que, agora, começo a achar que também é culpa minha.
Pois essa é sua encruzilhada, nobre vagabundo, mutante e vilãozinho sozinho, e é digno de louvor saber que entendes, ou pelo menos começas a entender e agora ages; ação; CAMINHADA. 
Age, porque como bem dissesses em outros textos, a gente se prende a esse pouco com medo de perder o velho enquanto o novo e O POSSÍVEL passam em nossa frente, e volta, por todos os lados, e nós bobos, atrapalhados, com os olhos ocupados com o quê, me responda meu nobre pensador, seus olhos esperam por o quê, voltados para trás?
Para razão de quê?

Pra você

Em homenagem àquele seu "fica por aqui pra a gente conversar depois...", meu coração vagabundo soltou rojões e serpentinas, mas minha razão, ao contrário, jogou-me um balde de água fria, gelada como aquelas terras em mês de agosto; água fria como a indiferença tua naqueles momentos de outrora; e também a razão me jogou as lembranças de minhas lágrimas, meu medo de não mais te ter, todas as crises todas que me tomaram desde que não mais eu vi você, bobo, apaixonado a sua espera; parado naquele domingo que você não veio...
À esperança de que nesse domingo virias transformada na decepção de 'não, você não vem...', e à tantos outros domingos que espero, romântico; domingos de perder as contas; espera, enfim, que me veio à cabeça e tirou minha alegria de conversar contigo depois... conversar para querer-te mais? Não aguento... a essas confusões todas, uma música - [perdida e salva...]

Pois bem, não sei se quem fala agora é minha razão ou meu coração, o fato é que, ironicamente nesse domingo de agosto eu preciso não mais esperar você para ver se volto de onde parei ou sigo, mas sem esperar de ti nem reclamar, enfim... será que seria apenas mais um "como tá tu?", se esperasse para conversar contigo? Justamente mais um, como tantos outros que me somas quando estamos juntos nesse mundinho #virtual?
Pois morto de arrependimento e saudade eu tudo de fiz para não ver você, e de que importa ter passado a noite contigo em meus sonhos se realmente não somos... ou tudo isso é muito pouco... confuso... nós para o quê?

sábado, 4 de setembro de 2010

#fantasmasdopassado

PARECE CASTIGO, OU O DESTINO TESTANDO ESSE #coraçãovagabundo, MAS A JORNADA PROSEGUE, e o que pesava ficou no caminho...

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Eu não sei mais quem sou nem sei o que quero. Apenas estou. Triste

O meu coração, sofrido, começou a bater mais forte ao ler aquelas suas primeiras palavras, depois de minhas palavras de desabafo, e tal qual minha respiração presa e ouvidos pressionados, uma sensação na barriga e a ansiedade de lê-lo logo, e assim talvez entender ou partir, no fim a conclusão que sempre esbarrei, inutilmente querendo fugir dela mas, enfim, eis ela em minha frente, escancarada, ou na tela, o que é pior, nesse inferno e céu de cada dia que tornou-se minha vida desde que me permiti ao amor e ao virtual por conta das distâncias, por conta dos afazeres, por conta de tudo enfim.
Pois que vontade de chorar, e que desgosto com o mundo. Quanto arrependimento por não ter dado certo, ao menos para mim, e, principalmente, que lamentável, para mim, esse meu amor que é tão grande e tão pobre de quaisquer outras coisas mas puro, acredite. Pois o que queria, juro, era sumir para bem longe, ou quem sabe ser outro homem, sem romantismos ou sonhos, o Super Homem que julguei não ser dia desses.
Queria ser forte, ou queria ser mágico e enfeitiçar você, ou queria ser um fuzileiro e esquartejá-lo inteiro, como à sua carta, que agora são só pedaços. Ou um louco completo eu queria ser, para me dopar dos mais doces remédios e deixar a fantasia tomar por totalidade a minha vida.
Ou não... não quero tantas coisas. Queria você e o ouvi dizer-me não - eis o meu câncer que, enveredado por minha carne e eu agora não é mais parte minha, e eis a mim com esse prato na mão e o câncer nele - esse amor por ti ensanguentado e sem serventia, na minha mão, e eu vergonha, sofrimento, decepção.
Triste.
Eu sou aquela mulher vaidosa que perdeu o seio; ou o outro que perdeu seus belos cabelos e sofre com o remédio que cura sua invalidez. Eu sou aquele que dorme ao leo e ninguém a ele vê, eu sou o cheiro ruim da cidade do Recife, sou o abafado que incomoda a todos, eu sou o nada, o que não interessa, a injustiça e tudo mais que não presta... E já não quero nada - agora eu quero ser reclusão e silêncio, até que esse nojo de eu mesmo passe, eu esqueça você e reencontre meu caminho.
Eu não sei mais quem sou nem sei o que quero. Apenas estou. Triste.