Parada para descanso.
Na caminhada feroz em busca do novo homem, não só me repito como me abandono, e não a mim mas a bagagens minhas, que no fundo são eu: o medo de dizer certas coisas e magoar alguém, o celular como minha voz e minhas ações, a vergonha de dizer o que penso e as mentiras, sobretudo elas...
Tudo no meio do caminho, para trás...
Só falta querer apaixonar-se, tranqüilo, sem medo, PELADO! A cada passo uma bagagem a menos e um caminho de abandonos, como realmente deve ser: nem sempre se pode ter tudo, nem sempre se deve ter tudo.
Hoje sei que será mais seguir apenas com o necessário: NEM MAIS, NEM MENOS. Mas sei que ainda carrego o medo e não me repreendam: só eu sei o quanto é duro abandonar tudo que deixei no meio do caminho.
Eu estou mais limpo, deixe que eu te mostre;
Eu estou melhor, abra bem os poros;
Eu sou mais do mesmo, olhe nos meus olhos, digo, basta me estender a mão...
Bastam cinco minutos de seu dia; basta um intervalo seu, basta pouco de você pra mim.
Basta!
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
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