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sexta-feira, 27 de novembro de 2009

DIAGÓSTICO

Dr. Mutante** apresenta - Adriana

"...meu bem, organize-se...
...pensando melhor em tudo, acho que sua casca está se rompendo lentamente, e isso é doloroso mesmo, mas me parece que você está catando os pedaços espalhados mundo a fora, e seu mundo nem é tão grande assim, mas isso é trabalhoso, e você está perseguindo-os e colando-os a você...
E para quê se eles fazem parte de seu passado e não são mais você?
Fora que isso, colar o que se soltou, talvez machuque a nova Adriana que quer surgir, e isso, definitivamente, não é bom. Primeiro porque a nova Adriana quer nascer e você parece também querer que ela nasça; depois, porque mesmo que você não queira, a mudança, evolução, seja lá que nome se dê à mudança, isso pelo que você passa, é inevitável, é característica fundamental da natureza humana... evoluímos assim. Somos como somos graças a isso, e Graças a Deus não como carne crua nem durmo em cavernas...
Por tanto, deixe-se, permita-se...
Creia que a pessoa mais importante com a qual você tem que ter um compromisso tão forte como você quer ter com... com esses outros... é com VOCÊ MESMA.
Namorado, amigos, até a família: eles deveriam estar atrás de você.
Egoísta? É egoísmo mesmo, do rei do egoísmo, eu sei... e não chore...
Certos temperos vistos por alguns como "maldade" não fazem mal a ninguém.
Só Deus é santo, mais ninguém.

Eis o diagnóstico!

Efémero

Esse seu olhar de tristeza no olho, que por mais por trás das lentes, óculos escuros, álcool e afins, escondido por trás de qualquer máscara que você utilize, essa sua tristeza é de... uma tristeza sofrível e abominável! Aterrorizante. Decepcionante...

O que? Há tristeza em meu olho também? Há tristeza sim, sempre há... Mas a tristeza de seu olhar é de uma dor em meu peito, de um incômodo a mim mesmo que, realmente, me incomoda, me desequilibra, me entristece.

Meu Deus e deus meu: mude. Aliás, deixe-se mudar, deixe-se viver.

Marcas...

Do blog [http://viverpcontar.blogspot.com/] - postado por Viver para Contar

Mesmo que os laços se desfaçam,
a marca fica
Laços de amaizade...

Laços de Amor...

Este deixa sua marca mais marcante
Pois laços de sentimentos , nem mesmo
o Tempo apaga

Assim é o amor...

Laço quando vira nó,
deixa de ser Laço..

E o fim?

É isso... Do blog [Serendipity] http://encontrandocaminhosperdidos.zip.net/
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Até logo....?

No caminho de volta pra casa, pensei em mil coisas que poderia te escrever e de que modo eu poderia usar as palavras para expressar a falta que eu já sinto... Nenhuma me pareceu boa o suficiente. E aí então eu entendi que nem tudo tem tradução em palavras, pois acabo encontrando nas flores do meu jardim de cada manhã desde o meu aniversário, clipes mensageiros, bolas de papel, músicas, textos da Clarice, do Vinicius, na Capitu do Machado, nas tequilas da vida...

O engraçado disso tudo é que não lembro como começou, mas hoje não consigo vislumbrar o fim. E falo isso porque eu seria uma idiota se não dissesse que fiquei orgulhosa de mim por saber que estava incluída na sua lista de 5 ou 6 pessoas as quais você levaria (ou gostaria de levar) pro resto da sua vida e seria ainda mais idiota se não dissesse que quero que você possa contar em muitos dedos as pessoas que vão permanecer na sua vida e no meio da sua contagem eu possa estar lá. Ainda que você me faça esperar até às 18h15 ou que diga pra eu não te esperar e se queixe pelas minhas cobranças. Eu te espero e eu cobro.

Porque você é muito importante pra mim, você simplesmente é, e não tem definição e realmente não dá pra te acompanhar. Você é meu amigo, a pessoa que me escuta falar as maiores viagens e absurdos, mas que responde a tudo e ainda sorri (e chora outras vezes). Não são raras as vezes que você acaba sendo um alicerce quando todas as coisas parecem desabar. E eu acho que a única mentira que eu ouço de você é quando você diz que não vale nada na minha vida. E eu odeio quando você diz isso.

Obrigada por existir, por me aceitar do jeito que eu sou, pela sua amizade de todas as horas, pelo carinho, pelos sorrisos, pelos abraços, pelas flores, pelas palavras e até pelo “amor puro” do seu texto... Tenho muito que te agradecer e por isso não gostaria que existisse um “último dia”. Um dia eu aprendo a escrever.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Descoberta [por Fernanda e Luciana*]


5° parágrafo de baixo para cima. Fernanda deu-me o livro, Luciana as palavras.

Revoluções por segundo [juro que não vai doer**]

...e nem a nossa vã filosofia explica, muito menos a psicologia, antropologia ou qualquer ciência social do tipo. Nada explica; talvez Jesus, ou nem... Mas o fato é que um espírito de auto ajuda me toma as entranhas e mudo, da água para o vinho (Jesus?), e renasço, e as esperanças ressurgem... é a bendita fonte de esperança que me toma, é o espírito do novo homem, é um milagre, fantasmas de um passado, milagre, enfim, que me faz acreditar que a dor é inevitável, o sofrimento opcional, além de clichês do tipo e frases frases prontas. Tudo conspira para me dizer, no fim, que hoje não, o momento por si só já é doloroso demais, chega de sofrer.
E aí, como eu já sequei a alma de toda mágoa, estou passando para outra...

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Flores e menina

Para uma menina com uma flor o maior amor do mundo desse nobre vagabundo e de outros, nobres, todos os que quiseres e somente esses, insolentes e medrosos; este solitário, confuso, meio Clarice, meio Raul, somente se também quiseres. Um amor puro...
Para uma menina com uma flor todos os jardins de rosas, azuis e vermelhos, todas as floras simples e tortas, e também abraços fortes, a companhia insegura, palavras mal pensadas e sem nenhuma pretenção, que talvez nem façam diferença mas, pelos ares de espontaneidade e simplicidade, quem sabe pelo ar de incredulidade, a palavra certa na hora certa.
E mais que palavras: o abraço forte, um clipe, bola de papel, borracha e messenger. Para essa menina com tantas flores, especialmente as minhas, meus textos enfim, pobres de rima e gancho, pobres de narrativa, pobres daquela qualidade literária indiscutível e cheio de pontos. E o que mais seu coração apertado quiser desse nobre vagabundo, porque para esse solitário coração e nobre, o que resta se não entregar-se a quem mereça?

Bocejo

Bastam-te poucas palavras para que me tenhas em suas mãos, e menos ainda para que me tenhas em tua boca, junto à tua língua, eu em você e você em mim, em um só pedaço de carne, ou vários; em sílabas poucas de sucintas palavras tuas, assim como eu, também, serei totalmente teu, e na verdade já sou, completamente apaixonado e à espera de tua boca fina que me diga palavras tais que me empurrem, me movam, me vivam, e eu realmente me jogue: em tua boca, à tua língua, mergulhado em teu corpo, completamente teu.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

OUÇA-ME, quando puder...

tenho muito a lhe dizer... [em construção.]

Palavras de repúdio

[depois de um não; o coração acelerado, mãos e coração frio, algumas lágrimas no rosto e vergonha de ter dito o que não de deveria se dizer, amor velado é mais indolor. As luzes da noite estão tranquilas, as ruas estão sozinhas e abandonadas, são duas horas e pouco da madrugada, mas não faz frio; o frio vem de dentro para fora. O celular em mãos, escorregadio...]

_Dizer que amo para as pessoas que não me amam planta em mim uma semente de nojo comigo mesmo, e subordinação ao contrário; porque quando amo não tenho vergonha de nada, mas daí a receber indiferença? Isso é demais para minha alma infeliz e tempestuosa... Aí sim eu enlouqueço mais e desorganizo-me mais e, o principal, eu mato esse amor, nem que para isso eu tenha que matar a mim mesmo, e me mato mesmo! Porque para acabar com amores assim, tão intensos e enraizados em mim, somente arracando do peito esse coração doente de amor...

Silêncio.

_Eram mentira aqueles olhos negros por trás do vidro, que me perguntavam se aquele era o limite ou eu ainda aguentaria mais? Era de mentira a entonação ao chamar meu nome? Era o quê a curiosidade de olhar para mim quando a sala inteira e eu não estavamos olhando? Eram falsas as afirmações de que bastou eu estar para valer a pena? E tudo mais que nem dá mais tempo, nem espaço... tudo aquilo e o que mais eu ainda tenha acreditado de ti, foi tudo ilusão de meu coração? Ou só mais uma mera decepção das tantas?

Sem resposta.

Desligou o celular.

Eram três da manhã.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

[sem título - do Blog Caos Contrário]

onde o corpo já não cabe


mente



onde ser o que se sente

abre



onde antes era haver

sempre



era aqui que eu queria chegar

entre



mas um mundo já passou

antes



nesse instante de ficar

ventre
do blog http://outronome.blogspot.com/

Amores possíveis

Que encanto é esse que me toma completamente e desesperado ao surgir teu nome na tela do celular, ao surgires nos ares que bem te trazem à minha vida, em si, que tinhas a menor importância e agora és um pedaço de saudade e quemera? Esses ares que me tomam, de sábado em sábado, mas todo dia enquanto sonho, noite após noite... completamente apaixonado. Que desejo vassalo [meu pra ti]! E quem diabos explica o amor, esse companheiro traiçoeiro, droga de bem e de mal, vício de paz e guerra, clichê e novidade, não e sim? Quem me explica toda revalia de sentimentos que me tomam e me transformam e me prendem e me sufocam e choca e depois choro depois me revigoro e vivo, doloroso pelos amores que não se tem e ainda amoroso, amoroso... Quem danado explica a substância lícita que me toma aos poros quando penso em sua cara lisa e boca fina, esses lábios curtos e tortos meio para a esquerda, que são toda minha perdição, tentação, absolvição e condenação: ame, estará para sempre condenado. Sofra: estará para sempre enamorado... quem explica?


Amor que me toma, que me faz sonhar, que me alucina e tantas outras poucas coisas que me bate e volta, e depois revolta e depois volta-se a mim e assim vai, e vem, e vai, e vem... E esses lábios dos infernos que são meu impedimento e minha salvação... me perco. Me perderia...

Corra, amada alma revolta de minha existência, para os braços finos de quem amo e ela para toda minha desvalia, porque o mundo é pequeno e antes que não tenha mais tempo... amemos. Amém.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

e o amores de minha vida

amores aos amigos, amores à família, amor aos objetos poucos e reformulações ao amor. E às mulheres todo amor medroso, que não tem coragem de dizer "te amo", mas ama, e sofre, e dificulta as coisas e faz-se, ambos, perder-se tempo.
E aos amigos um amor reservado, tímido também, porém mais fácil de ser amado.
Aos amigos, que é tudo que se tem nessa vida, além da vida, meu singelo gesto de amor para que não me abandonem, estejam presentes, usem-me, entendam-me, perdoem-me, e vivam, comigo; vivam a nós, vivam, enfim, porque de que adianta estar vivo se não se pode ser feliz?
Aos menos entre os amigos, durante a travessia, que se ame para diminuir a dor. Da travessia.
Amor.

palavras de fim

"...é uma grande família; é uma grande família...", é tudo que me vem na cabeça, é o pouco que me lembro daquele dia quante e feliz... e do rosto risonho de meus colegas e de meia dúzia de amigos que quero bem, e carregarei a eles no coração?

A "coisa" da mudança me amedronta, e não sei dizer se é medo "medo". Não é.  É medo sim, mas de perder aqueles de quem se gosta, e como sou fácil em gostar dos outros, como sobra amor em umas coisas e falta em outras; esse nobre coração mutante vilão sozinho encontra-se, agora, à beira do caminho, encruzilhado, e apesar de decidido, encontra-se amedrontado - medo de perder, perder a meia dúzia de amigos que é também família, a família que se escolhe, e que não necessariamente nos escolhe... E os amigos, no fundo, são os maiores "não sei o que" [falta-me palavra para descrever o que são os amigos], que me fazem ter medo de não tê-los por perto, de "não sei o que" mais para descrever o sentimento que precede o fim, para um novo começo, e fim...

"...é uma grande família da qual, espero, possa levar meia dúzia para o resto de minha vida..." depois aplausos, depois bolo, depois papinhos rápidos e rasos, e em mim saudade de algo que ainda nem tinha perdido mas já estava com saudade, saudade de tudo, saudade.

E fim.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Sopro de medusa

Para uma moça dos cabelos de cachos loiros, vermelhos, pretos e crespos, um sopro de esperança em tudo: nos dias melhores, nos atos das pessoas [que podem parecer mas não necessariamente são], em absolutamente tudo, como nunca antes, em tudo. Um sopro..
Para a moça dos cachos mais lindos minha humilde poesia que lhe mudou os dias, a felicidade, a estabilidade, o salto e o rasteiro, o jens e o vestido, o riso e a lágrima. Tudo. E o que mais seu coração quiser pedir.
Ah... e que seu coração tenha liberdade para pedir, errar, voltar atrás, e ir e voltar.
Para os cachos mais simples dessa vida uma brisa leve de tempestades que devastam a terra e depois temperam, e depois terremotos que destroem os morros e depois semeam, e depois calmaria para germinar a vida e tudo que necessitar de gérmen, e infinitos por dos sóis e auroras e aves, Eva, despedidas, reencontros, ciclos, família e amigos, trabalho e sentido... vida: para caminhar rasteira, aprendiz e bruxa, ou feiticeira, desses cachos que mais parecem o feitiço de medusa e todo o encanto que não veem dos cachos mas da pele, da existência, da tentativa no modo de ser que é, enfim, assim: meio moleca, meio mulher. E vida para o encanto de olhar nas linhas desse autor beleza e poesia em palavras desconexas e tão vivas pela ânsia de escrever e por para fora mas não por talento ou familiaridade com a arte.
Vida para a moça dos olhos