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sexta-feira, 28 de março de 2008

Há uma semana atrás

Sou mais que um mutante. Sou um esquizofrênico. Pobre esquizofrênico... Mas tô feliz.

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Abandonado, esse é o meu fado!
Jogado ao lado, coitado!
Meu drama renasce a cada segundo que me encontro só
E é assim que estou quando me encontro em casa - sozinho

Mas assim que estou junto
Juro
Me acalmo e renasço.

Fraco!

Esse pobre coitado
Que talvez nem risca à vida de alguém
Só rasteja pela atenção de ninguéns!

Sofre, nobre vagabundo,
Ou renasce, grandioso
- Esplêndido, amiga? -
Mutante sempre sozinho
Mas sigo o caminho, sem fim, mas...

Afim.

pela manhã...

Que se danem aqueles que incomodam-se com minha indiferença, penso, antes de dar o primeiro passo.

Um degrau e outro. Passo.

Que pensamento estranho, concluo, para quem acabou de despertar...

Despertar. Como assim despertar? Despertar? O que é despertar? Penso. Desperto desde quando, se desde ontem não durmo, posso estar desperto?

Desperto novamente. Já é rua, estou na porta do ônibus, pensaria mais se houvesse tempo, mas é melhor pegar o ônibus antes que se fique perdido na rua por mais tempo.

É melhor nao perder mais tempo.

Homenagem-apelo -"Pirulito"

Adoço a vida!
Corro atrás de um mimo: um caramelo, um docinho de coco, um capricho, uma mentira...

E ganho tua atenção pelo estômago, e depois me foges com... Sem palavras.

Mintamos, então, porque aí o mundo nos vê e temos nossos cinco minutos de Holofotes, para todos os nossos dramas, todos, e todas as dores e até prazeres, por quê não? É saboroso mentir? Que prazer deves sentir...

Mintamos! E camuflemos, enrolemos. E depois, choremos, sozinhos, com o rolo compressor que são todas as nossas mentiras, e todas as nossas histórias, cada vez maiores e maiores e mais pesadas para desmentir e mais complicadas para voltar e mais... Lambra, amor, como foi fácil pensar vou mentir pequenininho e só dessa vez, pra ter um negocinho para contar... Mas cresceu, meu bem, cresceu demais meu bem... Você ainda aguenta? E quais dessas histórias são verdadeiras agora e quais são coisa de sua cabeça, se é tanta mentira que nem... Nem há palavra.

Responde meu bem... ou...

Um doce, meu bem? Minta um pouco, mais um pouco, só mais um pouco. Como eu, e ele, e ele, e o outro. Todos mentem, meu amor, e todos têm problemas, e todos têm orgulho também, mas a mentira não pode prevalecer. Todos choram também quando assim tem que ser amor, e é assim que tem que ser: redimir-se com um banho de verdade para seguir bem.

Um doce? Liberte-se, meu amor...

Liberte-se.
Liberte-se.
Liberte-se.

Conte a verdade, meu bem; encare a realidade de verdade, bem; e destrua de vez aquilo tudo que te machuca tanto. Destrua as mentiras, meu bem, enquanto há tempo, porque logo mais, talvez seja pesada demais, todas, para você aguentar sozinha. Você vai ficar sozinha...

Conte a verdade, e liberte-se de verdade, meu bem. Por um doce. Uma verdade para vivermos bem...

Meu bem...

quarta-feira, 26 de março de 2008

26 de março de 2008

Três horas da tarde e alguns milésimos de segundo.

O que sinto agora? Pergunto.

Sem respostas...

Tenho medo de dizer te amo, tenho vontade de gritar o que sinto, tenho medos e desejos reprimidos, tenho meus sonhos, meus sonhos, meus sonhos... Tenho meia dúzia de amigos, tenho meia dúzia de dizeres.

Clichês...

E dúvidas. Muitas dúvidas.

Estou aprendendo, sou só um ser humano. Carne viva, viva, sedento de desejos, todos, sonhos e desejos...

Nova paixão...

Pegue na minha mão e poderás sentir tudo que sinto, juro.

Não creio, sorri, enquanto bebe mais um gole de não sei o quê.

Mas eu juro a você que não dói, eu juro...

Eu sei, mas não quero sentir, simplesmente.

Silêncio.
Barulho.
Sós?
Acompanhados.
Depois do sorrisinho malicioso, o mundo todo em silêncio absoluto e nada mais faz parte desse novo mundo.

Mundo Novo.

Novo Mundo...

No chão

Respiro... e penso:

Sonhei, acordei, busquei, consegui, vivi, adorei, planejei, me joguei, voei alto, mais alto, mais alto, alto, alto... caí.

Respiro. E concluo: cá estou. Choro ou levanto?

Problemas de inspiração

No meio dos sentimentos em ebulição, inspiro-me, inspiro-me e expiro nada, ou tudo, mas confuso, desorganizado, um vômito convulsivo, uma transe de palavras meio bobas que em nada me ajudam na jornada, pelo menos não na momentânea jornada.

Fé no futuro?

Velório

Despeçam-se agora, porque não há tempo: essa pobre alma que vagueia perante o vento está cansada do alento e decidiu que não há tempo, porque se perdeu por demais todos os tempos... Dêem adeus a esse... Meu desejo agora é não ferir-me mais, e se até agora o sentido obtido não passou de dor, o sentido daqui pra frente vai ser a dor seja lá em quem for, menos nesse pobre... Adeus, mundinho ingrato. Recebam o que restou de meus sonhos feridos, mal tratados, machucados, esperançosos, enfim...

terça-feira, 25 de março de 2008

Trânsito

No meio dos carros, olho sempre para trás, sempre que chego ao sinal fechado, vermelho, cansado. Sempre que me vejo para trás...



Sempre para trás, por que, se a vida tem que seguir em frente... Confuso.



Alguém buzina, quebrou-se a ponte com meu refúgio, encontro-me novamente na realidade quente do asfalto caótico e... Melhor assim, penso, sem refúgios imaginários ou alucinógenos.

Acelero como quem prefere fugir, extremamente amdrontado, de um inimigo perigoso, perigoso. Olho para a frente, mesmo que os olhos e o corçãoqueiram o passado. Como saber o que há no futuro se não indo em frente?

Pra rente léo, pra frente, repito, antes que olhe pra trás e recomece.

Recomece...
Recomece.

segunda-feira, 3 de março de 2008

No escuro...

Bum...

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...mergulho...

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...sem ar...

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...estou morto?

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Desculpe, talvez mais profundo pra ver se acho o que procuro. Por hora, sem inspiração. Inspiração...

Despedida e o laço de fita

Lá vem a menina com seu laço de fita.

E o vento balança o cabelo sedoso da menina amarrado apenas com um fino laço de fita.

Fita...

Fito a menina.

...

O pior das despedidas, penso, enquanto a mãe agarra o braço da menina, são os laços. E o pior do ser humano, concluo, é o sentimento indevido, que estraga todo o ser, e em tudo no ser. Malditos laços.

Levanto da cadeira e consumo o último gole de café. Caminho mais um pouco até a frente do seleiro, entro sereno e caminho. Despisto. Chego com frio ao fim do coredor e respiro (fundo), antes de aproximar a mão serena na porra da maçaneta. Geladas, elas se repelem, como a coragem e o medo nesse momento de desespero.

O que espera de tamanho descontento? Hoje, porém, eu preciso ser mais forte que o meu medo, penso, enquanto deliro e suo. A febre, sinto a febre, mas não há tempo. A febre... Há febre.

Concentro-me.

Agarro a maçaneta com força, como quem se agarra à vida... Abro a porta e, o ar perfumado e gelado me toma o corpo, amedronta a mente. Fortalece o Espírito. Sobreviverei sem o alimento do espírito, deliro novamente, até que me concentro e centro.

Ou não centro?

Desculpe. Fecho a porta e saio correndo. Saio do seleiro, dobro a esquina e sento, novamente, no cafá "centro".

Outro café, um analgésico e comprimidos. Amanhã eu findo, mas hoje sobrevivo...