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terça-feira, 15 de junho de 2010

Carne

Não peça para que eu mude. Você entende que um pedido assim é demais para mim? E a resposta é não: não que eu não possa mudar, pelo contrário... já, até, devo tê-lo dito, antes, que o ser humano muda por natureza, logo não tenho como ir de desencontro à minha e sua natureza; mas entenda, mudar obrigado, sabe, mudar forçado ou em qualquer circunstância que não seja a natural é atropelar... a minha natureza?
Pois bem explico como devo mudar, e nisso me apego com unhas e dentes para ver se não me jogo da próxima janela da vida. Ai você me entende e deixa, como muitos outros me deixaram e ainda me deixarão... Disso eu sei, minha mutação é única e é essa, e de minha mutação, garanto, ninguém mais sofre na face desta provincía ou de qualquer outra.
E tome nota: você vai gostar de mim, meu caro amigo, e vamos nos querer bem. Aí eu confiarei em ti e mostrarei a ti um pouco de minha loucura, aquilo que meu coração quiser na hora (não há métodos certos, desculpe...). Então você vai se assustar e fugirá de mim: invisível nessas mensagens instantâneas, sms ou ligação nenhuma para esse bendito celular que nos junta e isola mais, e, ao ter que responder-me e sem saída para isso, darás a mais simples das respostas. E em cada vírgula, acento ou falta de um para que eu caia de decepção, também em suas palavras e até nas vírgulas, já disse (?!), eu tentarei, em vão, encontrar a conspiração que está dentro de tua cabeça, mas tolo encontrarei sim milhões de fantasmas que já estão na minha cabeça, e se ainda não estão passarão a estar, a serem fantasmas meus, a serem todos mais um pedaço de minha loucura.
Tolo, disse ela, e deves dizer você também, e todos os outros bons amigos que passaram por aqui. Mas não tem problema. Um dia eu acordo com auto estima alta e presto atenção a cada milésimo desse dia para, no outro em que a auto estima for baixa, ao menos eu repetir os paços e quem sabem, enfim, me dopar com essa auto estima e não sentir mais dor.
Ah, só não expliquei como se dá a mudança - simples e pura... Como o dia de hoje, dias de arrependimento por ter errado com você e com todas as outras e outros virão, e eu vou cada vez mais desistindo de ser assim, aí pelos erros meus eu mudarei, deixarei um pouco de mim a cada passo que dou para ver se nos reencontramos num futuro e, aí, eu te direi 'olha como agora eu sou', na esperança de que agora sim esteja ao teu gosto. E torço para que você sim, perfeito, não tenha mudado, e assim me receba, e vivamos, enfim.

domingo, 13 de junho de 2010

Transparente

Pois se quer saber eu vou encontrar forças para não me mostrar a mais ninguém. Igualmente vou controlar-me em tudo para não dizer mais do que devo nem oferecer mais do que queiram... Não vê que sou mutante porque sou sozinho no meio de uns tantos diferentes que insistem em ser iguais?  Pois ao teu nome no msn ou orkut meu pensamento e todas as forças de meu corpome impulsionam até a barra de tarefas onde poderia te dizer qualquer coisa boba e começar de onde parou quando... quando.... quando nem eu lembro bem quando.
Pois anote, porque quando eu erro por diversas vezes eu me machuco. Sim, eu me machuco ao mandar-te trinta mensagens e obtenho uma resposta ríspida, ou um sorrisinho bobo, ou nada, como vem sendo nesses dias. Ouça: eu não sofro tanto, minha alma que é muito exagerada, mas agora eu já sei que charmoso mesmo é ser intenso, não exagerado. Por isso meus passos de agora em diante serão equilibrados e claros, harmoniosos como o bicho da seda, lento, paciente... mas ainda transparente. Mas triste: isso que te assusta nada mais sou que eu - cada pedaço sou eu, melhorado (achei), mas se não sou melhor que antes, saiba que ainda sim prefiro esse porque foi pensado e respeitado por mim mesmo.
O problema é essa sede, esse amor todo, essa vontade de amar e ser feliz, esse exagero todo em que a tudo em minha vida é aplicável - o exagero... mas saibam todos que eu não sei se vou mudar. Talvez eu aprenda mais alguma coisa com esses desencontros e não erros meus e passe para outra... É engraçado como a cada dia queria correr do passado mas, que grande bobagem, o passado também sou eu, aquele lá atrás sempre será eu, e renegá-lo e como me tirar uma das pernas - como seguir sem um pedaço de si?
Não, não sofro nem mudo, talvez melhore aos seus olhos, aos meus eu me adaptarei ou tentarei ser diferente ou sei lá eu - vou fazer diferente para que cuidem bem de meu coração vagabundo. Mas sigo, louco e curioso. Vagabundo.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Te dou um doce

Pois ache o segredo da felicidade, ache o manual de instruções que manipule qualquer coração vagabundo e translocado, conte-me como é possível e ainda assim é provavel que eu diga não, que eu repudie, que eu me desespere e fuja, só não consigo desistir...
Que minhas ideias cheguem a uma ideia de suicídio, o fim disso às vezes parece ser a melhor saída mesmo, mas depois me vem uma sede de não sei o quê; ruim ou bom, me chega a paciência; me chegam também as migalhas e, por hora, bastam... pior não tê-las... Não, eu não desisto de alguma coisa que eu sei.. e olhe que não sei de o quê... é a exata brincadeira na qual entra meu coração e, de bandeija, eu; mas aí o coração sai da brincadeira e não me avisa e eu fico, e aí a consciência acredita e, ache o segredo da felicidade, ache... ache.
Pois me conte, quando chegar a hora. Quem sabe num momento qualquer desses meu coração desista e deixe a consciência fazer o papel dela, e a testosterona o dela, e igualmente os testículos e tudo mais nessa jovem velha carcaça ser tudo que é conforme quer a sagrada mãe natureza?! Quem sabe assim, à lei natural das coisas, finalmente dê para ser feliz?!

sábado, 5 de junho de 2010

A DOR com música cura

Apresento aos senhores e senhoras: LUKA

"Eu vou levando a vidaa/ E vou tentando disfarçar/ Mas vou deixas a porta do meu quarto aberta/ Caso você queira voltar..."
Composição: Luka


Os dias passam devagar/ A noite me diz que você não vai voltar/ Os móveis saem do lugar/ Eu corro o mundo e não consigo te alcançar... / Sem você meu rádio fica mudo / Minha TV fica sem cor/ Meu violão fica sem som/ Sem você meu corpo não reflete mais no espelho/ Minha casa cai/ Sem você eu perco o chão.../ Então me aceite como eu sou/ Não me peça pra mudar essas manias que você já perdoou/ Eu vou levando a vidaaah/ E vou tentando disfarçar/ Mas vou deixar a porta do meu quarto aberta/ Caso você queira voltaaaaaaahr/ Ah, Ah, Ah, Ah... Ah, Ah, Ah, Ah.../ Caso você queira voltar/ Ah, Ah, Ah, Ah... Ah, Ah, Ah, Ah.../ [repete...]/ Caso você queira voltar...


"Mas não me deixe aqui sozinha sem respostas que eu nem sei onde encontrar..."
Composição: Luka/Rick

Tire um pouco o peso das minhas costas/ Falta pouco tempo prá eu ir embora e eu nem sei se vou voltar...
Trilhe seu caminho, faça suas apostas/ Mas não me deixe aqui sozinha sem respostas que eu nem sei/ Onde encontrar... / Eu sou apenas uma criança indefesa/ Você parece uma caixinha de surpresas/ Se for assim meu bem... adeus! / Não tô te pedindo prá ficar/ E não vou te encher de promessas/ Eu te quero bem, mas no amor eu tenho pressa... / Vá se acostumando com a minha ausencia/ Faça logo as pazes com a sua consciência e veja se você errou... / Trilhe seu caminho, faça suas apostas/ Mas não me deixe aqui buscando as respostas que VOCÊ nunca encontrou... / Eu sou apenas uma criança indefesa/ Você parece uma caixinha de surpresas/ Se for assim meu bem... [segue...]

quarta-feira, 2 de junho de 2010

O fim do drops

Chá quente, Recife de chuva e ar condicionado.
Exorcize.
Ainda me lembro, como hoje, daquela tarde quente de fevereiro que precedia carnaval - era quinta: eram 17h e poucos minutos quando mandei a mensagem, 18h e alguns segundos quando você disse que vinha e 19h quando estavamos em minha humilde moradia, na minha cama. Poucos minutos para as 19h quando você disse "não acontece nada!" e me deu um  beijo. Um beijo que muito eu queria, e um beijo que me deixou preso àquele mesmo dia feliz em que me tranquei para o mundo e me dei, eu e meu coração, a esse drop malandro e louco e complicado e tudo mais que é o amor... e desde então não houve um minuto que não pensasse em nós, confuso e imaturo - menino que sou - para ver mais do que você poderia me dar, e essa droga que é o amor me embriagou para ver em seus pequenos gestos qualquer coisa que fosse amor também por mim... daí eu a insistir e até me humilhar; as lágrimas, a saudade... as noites claras de pensamento em nós, e tudo que fiz.
O amor é ruim? Não.
A esperança é. O silêncio é. Isso que você me deu talvez...
Pois nessa derradeira lembrança de você, eu remendo os cacos do que sobrou de minhas lágrimas, loucuras, tentativas, saudade e amor por você e deixo aqui, nesses pedaços de 2010 que são os primeiros dias de junho. Daqui para trás, porque em minha frente só o que pode vir. E que seja bom! E aí eu me pergunto - e se ainda me quiseres? E aí entendo que é a esperança nesse caso que é ruim; mas não será mais, porque não é maldade minha ou algo do tipo, mas antes, a admissão daquilo que sou: posso até querer amar a várias pessoas ao mesmo tempo, mas nesse momento preciso de um único amor para tirar esses fantasmas todos de meu libido e deixá-los apenas na memória de saudade e dias bons e felizes... e esse drop de amor de fevereiro é o primeiro a assim se fazer.
Exorcizo.
Ao amor, esse sim eu já sei como é: não sai nunca de mim, e nunca sairá. Logo, amarei eternamente esse dia de fevereiro e os dias depois e tudo mais desse drop de amor... porque as dores todas foram, talvez, culpa minha; mas o amor, esse é bonito, inocente e o que de mais belo pode sair de mim, logo não é erro: sou eu.
Adeus drops de amor...


...e eu que achava que, assim, voltaria a cuidar de mim e acordar às 4h da manhã e correr 40minutos, e entrar pontualmente às 6h e voltar a fazer meus planos e planejamento, e dormir apenas 6 horas de sono diário e voltar, enfim, do ponto de onde parei. Conseguirei eu?

terça-feira, 25 de maio de 2010

Aos amores que me fazem esperar

E nessas horas de espera, inconstante eu aprendo que a cada novo amor mais me liberto do celular, ainda que preso a ele e à espera de suas ligações benditas. Pois o primeiro amor é só uma saudade distante, mesmo que ao lado, que talvez eu nem queira e nem mesmo o número de celular eu guardei... O amor de hoje eu tenho os números e mensagens todos, eu tenho crédito e até tenho vontade, mas são tantos fantasmas no seu pedido de tempo que eu, com medo, fico mais fraco e triste a cada dia. Aí um amor do futuro me traz esperanças mas depois some e eu, romântico, fico à espera de um final feliz que uma curta mensagem ou ligação me traria se... se... mas não vem. Mas também não tem final feliz. Mas também hoje eu não quero os romantismos meus ou daquele final feliz. Eu quero forças para não ser radical e arrancar esse coração mas força para amar e partir para outra quando desperdiçam o meu amor que é tão simples mas eu dou em bons panos e muito limpos, amor e panos, tudo muito simples e modesto, mas honesto...
Só hoje...

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Fale

Que poder terá mesmo o pensamento? Se pensar em você a cada minuto trouxesse você um pouco mais para perto, é certo que, ao menos em minha sala estaria você; e aí um dia com 36 horas seria meu desafio para ver se te puxava mais um pouco para mais perto, em meus braços... mas que bobo sou se não consigo esperar você - meus traumas são todos esse... essa sede de não ter vivido, aí vem a pressa de saber como é e como será, e aí eu erro e posso te machucar ao pedir, ligar, incomodar, chamar por você ou pensar em ti, para ver se ao menos em pensamentos te tenho mais perto ou, de tanto pensar-te, invado tuas horas e pensamentos e, aí, somos um, definitivamente.
Exagero meu?
Você que não vê que bastam poucas palavras doces suas para que eu saiba te esperar eternamente e te ame mais e mais e mais e mais!?

segunda-feira, 26 de abril de 2010

FÉ no futuro (passado)

...porque errar por amor não é pecado. Pecado é não viver; pecado é não amar; pecado é isso que temos, mas esse pecado é só seu...

segunda-feira, 19 de abril de 2010

A caminho

É um caminhar com medo e no escuro, a passos curtos e milimetricamente tocados e trabalhados na ponta dos dedos de meus pés, e também na pauma, e no tato de minha mão quando houver alguma parede para me apoiar... e o aroma é de saudade mesmo, e de desejo, e de tristeza e essa dor fina em minha barriga; doem coração e barriga... Mas passa a dor e tudo mais - ora, passaram todos e novas coisas virão...
Hoje eu caminho sozinho, e isso significa que já não tenho a você, e tinha jurado para mim mesmo que não lamentaria isso muito menos procuraria por você... Bem, estou a caminho: até penso, mas não sei onde moras, muito menos teu telefone, e à hora que o coração chama, chá de capim santo, um bom livro, zapear a tv ou não - simplesmente me concentrar e não pensar em você. Ou pensar mas não ligar.
Essa máquina que é meu coração e o mistério que sou eu me surpreeendem a cada dia, e me alegram a cada dia - é possível manusear [ao contrário de você? - desculpe... eu não quero manusear você.]...
Pois bons dias a tudo e a todos - estou vivo, hoje acordei com um jeitinho no pescoço mas, que nada! Estou vivo, os problemas outros estão quase que no fundo da velha gaveta e você está na ponta de meus dedos, já entre eles e essa mesma gaveta, aberta, prestes a ser fechada, e você, guardada, talvez não na gaveta de problemas, porque já disse, você foi minha solução, mas antes numa gaveta especial, de passado; aquela de pretéritos imperfeitos.
Com a licença de todos que eu vou continuar meus passos no escuro, mas confioso e feliz por poder...

terça-feira, 6 de abril de 2010

Rápido novo texto

Queria escrever o texto mais bonito do mundo para dizer que não amo mais você; uma grande bobagem para alguém que acredita num amor eterno em intensidades diferentes. Pois eu, que queria já não te amar na intensidade que hoje amo, queria também achar a rima perfeita para tocar seu coração e fazer-te sentir o que embriaga minhas veias e cabeças... mas hoje não tem rima, também não tenho inspiração, tenho somente esse desejo singelo de que passe logo essa 'profundidade' de você que eu tanto sinto para que, igualmente, tenha alguma inspiração e, aí, talvez, desenvolva a metragem perfeita para fazer o texto mais lindo do mundo e, enfim, partir para o próximo texto mais lindo do mundo; e também para o novo relacionamento mais bonito e também o mais romântico e, também, os relacionamentos e os dias, enfim, mais belos e apaixonados e felizes do mundo, e a dois, porque amar sozinho, já devo ter dito, só é bonito nas histórias e ão em meus dias cansados de estar à caminho.

sábado, 27 de março de 2010

Restos dos dias

Fiz tudo do jeito que você gosta, e também do jeito que eu achava que você gostava; e deixei a barba mal feita, e cheirava a suor, mas suor levemente salgado, e só um pouco, para o mundo não perceber seu cheiro preferido que é só seu e não está disponível para o mundo. Também amarrei as horas todas para que todas elas dessem em você; maestrei tudo, enfim, para que viesses a mim e amasses a mim como antigamente, mas você se foi e nem olhou para trás e minha segurança foi junto, e minha auto estima também, e a esperança e tudo mais que de bom me restava, inclusive a esperança, já disse... Foram-se, todos. Só ficou uma dor de fome enorme e eu acordei rodeado de migalhas; eu acordei? Mas ainda com tanta fome de amor que essas coisas poucas mas honestas que você me deu eu vomitei, não digeri, então a dor era fome e eu chorei por as coisas serem assim, eu não queria que as coisas fossem assim, e me envergonhei por as coisas serem assim, porque o amor romântico pode ser bonito nos livros mas não é tanto na vida real, e eu estou sofrendo. E aí eu concluí que o melhor é desistir de nós porque meu amor ingênuo e romântico, fresco, não está para sua alma elevada e calma, minha alma está para a revolução sem causa da juventude enquanto sua alma está para a burocratização de oito horas de expediente mais três de hora extra com duas para almoço, o que totaliza quatro horas de ônibus, duas para vir, duas para ir, o que proporciona cinco horas intensas e mal dormidas de sono, o que torna, finalmente, sua alma velha e cansada para a revolução fresca e passageira de minha alma jovem.
Você está velho,
você tem toda razão do mundo.
E o céu também chorou comigo quando eu senti a fome, nessas noites de quarta-feira que parecem não ter fim, malditos minutos pesados que se parecem com dias quentes e secos num deserto repleto de tempestades de areia e terra em meus olhos secos, sem horas para sono nem descanso, malditas horas em que estou sozinho; interminaveis quartas onde até o céu entendeu que eu desistir de você  é como me arrancar qualquer pedaço que muito me faria falta se arrancassem de verdade; mas tão bem o céu também entendeu que eu sobreviveria - sim, ele disse, dói mas você sobreviverá...
E a noite toda eu chorei... Também chorei ao rever-te, mas o amor vingativo só é bonito nas telas. Eu te dei um beijo na testa, mesmo distante quilômetros de distância como agora estamos, mas dei, por tudo que você me ensinou; e desejei que seus pais não morram tão cedo, para você tenha de quem cuidar por muito tempo; e que o outro igualmente não morra tão cedo, para você também ter mais de quem cuidar; e que o outro também te tenha mais tempo e igualmente tenha mais anos de vida que você, para que, caso morras primeiro, pelo menos não sintas o que é ficar só, e que já no céu voltes a cuidar dos teus e novamente faça o que te faz feliz; e dei um beijo, finalmente, para dizer que, se, um dia, finalmente, todos os outros forem primeiro que você e aí ficares só, inclusive o sono e o cansaço se forem - quando não houver mais desculpas e finalmente tiveres tempo para mim porque não terás com quem mais importante gastar tempo, aí me procure que eu vou abrir as portas de minha vida para você e vou amar você com gosto de saudade e abstinência na boca, e depois vou cuidar de você e vou tentar viver nessas horas futuras, restos dos dias, o que hoje não teve tempo de me oferecer, você; ou disposição ou qualquer coisa do tipo que agora não importa porque você ficou para trás como aquelas lágrimas de quarta-feira que eu chorei só porque amei você demais e por isso você não entendeu muito ou simplesmente teve medo.
Mas eu ainda amo você. Só não quero mais amar.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Mentira ou verdade?

Texto das antigas - dias de crise

Desisti de nós: desisti de esperar, desisti de te incomodar, de te ligar em vão e meia dúzia de coisas minhas em sua vida que te incomodam tanto... desisti de todas elas e de nós também. Desisti de tudo e, se quer, entreguei a Deus, entreguei antes a não sei o quê para ver se no meio do nada esse amor igualmente se perde, igualmante nada, e não volta. Também tirei a barba, e não vou deixá-la como gostas, nunca mais. Antes, deixarei do jeito que não tem que ser. Também vou rir mais alto para ver se não me ouço acabado por dentro, com fome; e vou rir para enganar você e você achar que es estou feliz quando eu estiver rindo alto para esquecer você. Você, sempre você!
Vou tentar a contra gosto, enfim, acordar um dia e não pensar se hoje terei você, porque é de conta gosto que deixo de viver esse que é meu melhor sentimento nesses últimos anos; você, sempre você, a pessoa mais querida; esse amor o que deu ânimo à minha vida, e nosso sexo um sopro bom de vida em minha vidinha mais ou menos, porque isso tudo é viver, não dormir, apesar que adoraria dormir com você... Ou não. Não quero mais, desisti, por um instante esqueci mas já lembrei: desisti.
Antes que te ligues também apaguei os celulares e messenger. E antes que te aceites quando me quiseres, ando rezando todos os minutos para que Deus pai todo Poderoso, Oxalá ou o capeta me dêem força para dizer-te não, nossas horas já se foram, há seu verdadeiro amor, família e trabalho que mais te necessitam do que eu, favor ir cuidá-los... E um dia, no fututo, se por acaso teu amor morrer primeiro e seus pais igualmente se foram e estiveres só, aí procura-me, porque juro, e amo assim a todas as pessoas que já jurei amor, apesar de nenhuma delas crer, mas juro a você como jurei a elas - voltas para mim quando não tiveres mais ninguém que eu vou abrir uma gaveta de meu coração e arrancar o amor do fundo dessa gaveta empoeirada e esquecida e vou dá-lo você, e você, sempre você, a mim, e cuidarei de você e vou querer-te bem e, ao menos, vou cuidar para que, emfim, ao menos de lá em diante sejamos felizes.

sábado, 20 de março de 2010

Resumo da ópera

Escrito a mão, num guardanapo em meio aos outros.

"é de um amor numa intensidade que me dá medo e, ao mesmo tempo, me faz sonhar ; é justamente por ser intenso que me amedronta: e se fizerem por desmerecer ao meu amor? 
Mas que nada, penso, tirando a ânsia de vivê-lo, o amor só me faz bem e me dá segurança de que estou vivo e esperança de que, bom ou ruim, como você, outras virão, e nas próximas vezes saberei fazer diferente e melhor; a esperança de estar vivo, de poder fazer mais, tudo me deixa feliz; estar vivo, sentir-se vivo me deixa feliz; e apenas é lamentável pela correspondência mínima de você, mas ainda assim, tudo é suficientemente doce para amar você e ponto!
O amor, já disse, é para os fortes, e somente não correspondê-lo pode me deixar fraco, mas por pouco tempo, pois se queres saber de verdade, eu te amo e ponto, e fora isso tudo mais que vem com esse amor, tudo é detalhe, tudo, e sem a menor importância, porque o amor é nobre, logo sou nobre de ter esse sentimento em meu coração; e mesmo que não o tenhas, só há dois caminhos: desistir ou ensinar-te - primeiro te ensino - se você deixar - depois te deixo.
Um bj"

sexta-feira, 5 de março de 2010

Eu tive um sonho.

Um dia me disseram que era uma antiga maldição da família... que uma velha e mal amada tia do tio do sobrinho da cunhada condenou a décima geração por não ter sido convidada, veja só que ironia, ela não foi convidada para alguma coisa. Cresci com aquele medo estranho de que tudo fosse verdade, os fantasmas por trás de minha avó e tia, a casa da Volta escura e cheia de sombras, a passagem molhada que tantos corpos levou com suas enchurradas violentas e tristes, barrentas, rápidas, como o instante de medo que tinha antes de durmire sonhar com sonhos coloridos, mas sempre com uma sombra ao fundo, porque aqueles fantasmas ao menos me marcaram e estariam sempre presentes, disso eu não fujo.
Pois cresci, e nessa fase de crescimento, que continua em andamento, não foram poucas as dificuldades, mas a todas elas, de certa forma, encarei com força e coragem. Destino não era condenação acabada, era só uma série de futuros bons que estavam na porta da geladeira, no espelho do banheiro e na agenda: é isso tudo que quero para mim. E tudo hoje tenho, tudo que preciso, apesar da lista ainda ter muitos destinos ainda não possíveis mas à caminho.
Até uns dias atrás o amor era um deles. Juliana, as meninas da sétima série, Risoleide ou Risocleide, não lembro seu nome, mas suas cartas doces e infantis, bilhetes, essa é que é a verdade, eram ingênuos, puros e úmidos do tamanho de sua timidez que fazia a mão tremer e a voz falhar-lhe. Depois veio Neidjane, com sua loucura boa que me ensinou a ser o que sou; que me ensinou a coisa mais importante - humano pode ter lado mau, porque santo é Deus, e ponto. Homem é carne, tem meia dúzia de anos para pagar e se acertar com Ele. Por isso permmita-se, mesmo que isso signifique pecar... Santo é Deus.
Se hoje não estranho minha maldade, minha natureza ruim, meus pensamentos impensáveis para esse estilinho de vida burocrático e de fachada, é a ela, a mulher de minha vida, tão tristonha, dúbia e forte, que devo o que sou. Depois as tentativas de esquecer a mulher de minha vida, que como na minha infância tornou-se um novo fantasma, sempre às minhas costas, me rondando nas conversas com amigos, às vezes no cheiro da rua ou cruzados mesmo, na esquina daqui ou dali. E tentei amar Joelma, e tentei amar Elisa, e devo ter pago a outras tantas para me amarem... E acho que fui feliz esses dias, sempre à espera de um amor de verdade, porque estava lá, na porta da geladeira, agenda e tudo mais: era só uma questão de tempo.
À espera de amor? Talvez não. Amor em mim não falta, e ele me faz bem, apesar do ser romântico que sou, romântismo em excesso, exagerado e piegas, irritante para as vítimas. Amor também muito mal expressado, que por tanto colocou tudo a perder nesses últimos anos, talvez a prova verdadeira da bendita maldição. E nos dias de solidão profunda, à noite, quando me deito e não há um pé para enconstar o meu, um pescoço para encaixar meu nariz, quando não há alguém do outro lado da linha ou de minha cama para dar boa noite, nessas horas de fantasmas, sombras e maldições... por que não? A maldição foi verdadeira em uma única coisa: no amor. Como as tias e tios solteiros que tenho em minha vida, como os mal casados, a infelicidade no amor de minha família é a prova de que foi no amor que Enriqueta jogou sua saliva e estragou tudo.
E eis que um belo dia eu olho para o lado e encontro uma gota d'água em meu coração vadio, gota em direção a um jardim que há tempos estava sem flores. E essa gota trouxe vida à minha vida... Essa gota de vida trouxe uma nova enxurrada de amor em meu coração, um ser em meio a milhões de outros que pensava como a mim, um amor sem compromissos nem laços burocráticos, apenas os laços de nossas pernas e ponto, o amor perfeito.
Aí caiu por terra Enriqueta, sombras, fantasmas e solidão. Mas por tão pouco tempo e de maneira assustadora, porque quando menos se espera encontro-me novamente só e meio perdido, inundado de amor mas à espera de dizer-te que amo e, onde está você?
Esse silêncio profundo, já disse, só me atormenta e entristece... E as noites são mais vazias, mais quentes e mais salgadas, minhas lágrimas, pelo menos, nunca foram tão... e não diga que é exagero meu, romantismo e razão tanto se debatem dentro de mim que ambos estão ao chão, arrasados, mas ainda vivos em mim. Logo dessa vez que fiz tudo certo, exceto o exagero, admito, em mostrar-me apaixonado e romântico, dessa vez que me achava livre de certas condenações do passado, apenas tenho seu silêncio e distância, o que me destrói, porque como tamém já disse não lhe queria em compromisso mas, antes, respeitosamente em mina vida por cinco breves segundos diários...
E não quero sexo! Não apenas sexo, mas antes cinco minutos de carinhos seus...
Pois bem. Queria que visses a chaga em meu coração; queria que trocassemos de pele para ver se aguentarias minhas dores, e também gostaria muito de sentir as tuas e também teu medo. Queria, antes, que nada disso fosse sofrido e triste, porque o amor não está para nossa vida a esse propósito. Mas o tempo mostrará tudo que for necessário. Em verdade só posso dizer que são salgadas as minhas noites porque choro por você toda noite, perdido em seu silêncio e indiferença, que doem mais que um não seco mas verdadeiro que me dissesses.
Mas, se também for esse o caso, um dia passará. Melhor que dissesses, mas será essa uma fraqueza sua?
Que pena, seja lá o que escolhas, essas escolhas só me fazem sofrer... o que me leva a crer que talvez não sejas como achava que fosses... serás só mais uma em meio aos milhões?
De qualquer modo, ainda amo-te, perdidademente, desesperadamente e românticamente.
Este que lhe mostrei e mostro sou eu. E você, quem é?
Continuo a esperar...

quinta-feira, 4 de março de 2010

Desculpas, pedido de fim, S.O.S.

Juro que não queria ser assim. Também não queria que as coisas fossem assim... queria que a vida fosse mais simples, já disse. Também gostaria muito que todos fossemos felizes sem dever a ninguém, quem sabe sem precisar de ninguém. Também não quis derramar todas as lágrimas que chorei nas últimas noites em que seu telefone apenas chamou, em que eu apenas te chamo para ouvir suas vozes e, dentre uma delas, achar aquela pela qual me perdi nessa tempestade de amor.
Tanto imperfeito todos esses pretéritos... às vezes sinto que fui condenado a isso: ao achar uma pessoa para amar, ficarei preso a 'gostarias', 'adorarias', 'queria', 'seria'... Se antes a dor também fosse imperfeita...
Também queria que não doesse, mas é uma chaga tão grande, vermelha, em brasa e carne viva, pulsante a cada segundo que dói mais e mais e mais.
É característica dos românticos o exagero, talvez você responda, e não digo que não, mas queria que sentisses o que sinto agora para definitivamente compreenderes enfim.
Pois digo que amor não é pacado, e reafirmo que meu sentimento puro não gostaria de cobrar nada de você, mas seu silêncio me desespera e entristece... a mesma vida que me trazes a cinco minutos que estás é roubada por completo quando... quando desapareces. E nessa confusão de incertezas, fico eu sempre insistindo, sempre eu pedindo desculpas, sempre eu me machucando enquanto aparece-me, dia a dia, altiva, ainda que pávida nesses poucos segundos que seus olhos não me mentem...
E me meio a tudo isso só queria pedir-te desculpas, dessa vez pela última vez... amor romântico é muito bonito, mas se não me queres em absoluto não há nada que possa, eu, fazer por nós. É amor o que vos sinto, mas se não lhe serve, não tem problema, ai de mim que sou assim.
Um dia passa. E que até lá, você descubra que a pressa não é necessariamente ruim quando se passa a vida a esperar. Se você pode, parabéns, mas eu já não posso mais.
Amo-te, como sempre.

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Uninvited

Like anyone would be
Como qualquer uma estaria
I am flattered by your fascination with me
Estou lisonjeada com sua fascinação por mim
Like any hot-blooded woman
Como qualquer mulher de sangue quente
I have simply wanted an object to crave
Eu sempre quis um objeto para desejar

But you
Mas você,
You're not allowed
você não é permitido
You're uninvited
Você é inacessível
An unfortunate slight
Um infeliz deslize

Must be strangely exciting
Deve ser estranhamente excitante
To watch the stoic squirm
Assistir o inabalável sofrendo
Must be somewhat hard-telling
Deve ser meio difícil dizer
To watch shepherd meet shepherd
Assistir o pastor precisar de ensinamento

But you
Mas você,
You're not allowed
você não é permitido
You're uninvited
Você é inacessível
An unfortunate slight
Um infeliz deslize

Like any unchartered territory
Como um território não mapeado
I must seem greatly intriguing
Eu devo parecer muito intrigante
You speak of my love
Você fala do meu amor
Like you have experienced love like mine before
Como se já tivesse experimentado amor como o meu antes

But this is not allowed
Mas isso não é permitido
You're uninvited
Você é inacessível
An unfortunate slight
Um infeliz deslize

I don't think you unworthy
Não acho que você seja indigno
I need a moment to deliberate
Preciso de um tempo para pensar...

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Palavras de coração

Não me interprete mal porque à aquele que der meu amor, de nada em troca cobrarei, porque amor não deve ser cobrança nem chatiação nem qualquer sentimento ruim em nossos corações. Mas a ansiedade que sinto por nosso próximo momento também não é de bom tom, então é como se você sim agisse de má fé comigo, mas não acuso ninguém sobre isso; digo que apenas pareces me causar ansiedade, mas se esse é um sentimento meu, segredo meu controlar saudade, ansiedade, desejo e tudo mais.
Culpa minha amar demais , querer novamente, desejar?
Mas honesto como sou, e mutante, há uma unanimidade na qual devemos concordar, e isso digo agora na esperança que saibas assim que puder: o meu sentimento, se ainda não ficou claro, não cobra nada de você se não cinco minutos. E o seu, ser de minha gastrite amorosa?
Decide e avisa, porque não sei se sobrevivo mais dez minutos a esse déjà vu que é a minha vida, de olhos fechados e volto para aquela quinta-feira à noite...
O que aconteceria mesmo se eu ficasse com você?
Nada não é resposta. Nada. Espero que essa não seja a resposta...


Disapear                                       Dessaparece
If I begged and if I cried                                                            Se eu tivesse implorado ou chorado
Would it change the sky tonight                                          Isso mudaria essa noite sombria?
Would it give me some light                                         Isso me traria alguma luz?
Should I wait for you to call?                                   Devo esperar que você ligue?
Is there any hope at all                                      Há alguma esperança no fim das contas?
Are you drifting by?                                                                    Você está passando por aqui?

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

RECADO - sem título

...pode ser saudade também, mas esse sentimento que realmente é um aperto no coração de quem o sente, é dor realmente das que mais machucam, quase uma droga que inebria mas depois te destrói as entranhas... a saudade é impossível que sintas igual à que sinto por ti, podes até sentir por mim e torço que sintas, mas não no estágio em qe estou, porque é dolorosamente sofrível e entristecedora... Desejo, no fundo, que saibas de minha saudade verdadeira e entendas que se tudo aquilo, enfim, não for amor ou paixão ou desejo é, no mínimo, estima, da mais honesta e berrante, cedenta de nada mais que cinco minutos diários teus, um pouco de sua boca, teu peito e pernas. E mais nada sou egoísta de pedir!

Ama-me

Deve ser amor mesmo a expressão que desejas utilizar, e antes que te assustes com tal constatação, alegra-te que esse sentimento venha de alguém tão especial em circunstância igualmente iluminada. O sentimento em si já é belo e digno de louvor, mas do coração que brota esse amor, antes apenas algumas pequenas rosas tristes brotavam, lindas é verdade, mas poucas ou nada perto desse jardim que é esse novo amor, oásis, simples e singelo, e medroso de fazer errado e já desperdiçá-lo como às rosas poucas que outrora brotaram.
Crê que este sentimento é puro num sentido que nenhum dicionário poderá descrever sensação comparável, apenas ao teu gozo extravagante e longo que assusta esse amante inesperiente e enche-o de orgulho: há vida em mim, é possível comigo alguém ser feliz...
Pois bem, tua existência é minha semente que regenera vida nessa existência apagada e faz brotar alegria de onde nada era vivo antes de você...
Só pode ser amor, deve ser. E não te assustes porque daqui nada se cobra, apenas ama-se.

Sim, eu amo.

Ontem à noite não tive tempo de sonhar com você, preferi você hoje, mas você em minha cama, o que não foi possível só o destino 'brincoso' explica porque... A paciência que me resta é a de que ainda me queiras para quando, assim que der, sonhar ACORDADO novamente, com você bem por entre as minhas pernas, em minha saliva e eu em ti.
Sim, eu amo.

Romântico

A minha saudade de você é tanta que chegará uma hora que produzirei meu mais belo texto do mundo para você... voltar!