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sábado, 28 de agosto de 2010

Cento e quarenta

Ainda estou pensando no que digo...

Devem ter sido centenas, talvez milhares... mas são apenas algumas centenas de dias em que moro só. E mesmo centenas, ainda há quem me pergunte como eu aguento - "como você aguenta?".
Ontem foram duas vezes, o cumulado da semana são dez ou doze, não sei ao certo porque parei de contar. Mas o contador de minhas amizades on line tudo conta e tudo me conta: foram quatorze vizitas semana passada, noventa acumuladas no mês, onze novas solicitações de amigos e nenhuma visualização aceita.
"Como você aguenta viver tão sozinho?"
Pois digo com a certeza de quem sabe cada pontada que a solidão me dá e em meu coração: eu aguento. É de minha natureza não adaptar-me à alegria superficial de uma amizade on line, um relacionamento que acaba se o sinal cair, o sistema ou modernidade do tipo - a minha natureza é humana e orgânica, eu até me contento em falar por um fio com quem está a algumas centenas de quilômetros, mas numa mesma cidade, aqui tão perto, eu quero gente de carne e osso, eu quero calor humano e não o calor de um motor - o da máquina.

Perdoem-me os amigos todos, eu sou só um saudosista e bobo que, solitário, gostaria de aquecer-se com calor orgânico - de gente. Eu não me adapto a essas conveniências todas da modernidade... Faltou dizer: não adiantam os 500 amigos, seja no messenger, orkut ou twitter que for - amizade virtual para falar ao vento; "oi, tem alguém ai" sic", para o quê? Se no fim continua-se sozinho?
Solidão on line? Obrigado, prefiro caminhar sozinho.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

O texto mais romântico do mundo

Talvez nem meus olhos souberam te dizer o tamanho de minha felicidade, talvez minha febre significasse alguma coisa, ou mesmo a vista baixa, olhando sempre qualquer lado que não seus olhos; ou o coração pulsante, a mão trêmula, a voz baixa... mas você sabe, enfim?
Pois eu queria achar a combinação perfeita de palavras e sons que soassem em teus ouvidos e minha boca e denovo em sua boca, passando por sua língua e costas, teu corpo todo, enfim, para dizer que nem mesmo a sujeira que meus bons amigos deixaram em minha sala, nem o cheiro de alho, nem a falta d'água, nem meu elevador quebrado, as ruas sujas, as poças d'água, acordar cedo, calor, nada, absolutamente nada tira de mim a alegria de ter você, de amar você, de ter você me minha cama, em meus braços, em minha boca.
O que vale mesmo nessa vida é ser feliz?
Pois se não acho a rima certa para dizer tudo que sinto de maneira bonita e poética, que eu diga então simples e direto: estou apaixonado, e estou feliz da vida por esse sopro de vida que é você ter trazido à minha vida o equilíbrio certo para não errar novamente, para dessa vez fazer bem feito...
And yes we've just begun, como diz uma boa música.
Um texto em construção para um sentimento tão bonito para dizer que sim, estamos vivos, e mais: nós apenas começamos. Se quiser seguir, pegue minha mão.

sábado, 20 de março de 2010

Pequeno príncipe pode ser você ou eu - Hoje eu

Em construção

Não corra, pequeno príncipe! Muito menos te afobes ou esmureça... Essas coisas de coração são...