Borda de piscina, sete e poucas da manhã. Os dois estão à piscina, o sol está tranquilo.
Posso te perguntar uma coisa?
Ele riu.
Bem, se me pergunta se pode, talvez não tenha certeza de minha reação... ninguém tem, né verdade? Riu novamente. Acha que vou ficar com raiva? Pergunte...
Ah, não complica as coisas! Posso perguntar ou não?
Não sei, pergunte... depende de você querer me "enraivar" ou não...
Mas prometa que não vai ficar com raiva...
Vê, não falei?! Meu Deus! Por que pergunta se supõe minhas reações?! Digo, natural não saber qual a reação, logo, para que alertar sobre isso? Pergunta se for necessário ou 'cale-se para sempre'... fez cara de alguma coisa que dramatizasse a 'coisa'.
Como assim?! Você complica muito...
Eu não, só pensei um pouco. E você é que não pensa sobre seus atos. Veja: jamais pergunto se não tiver certeza do que pergunto, e não que eu esteja sempre certo, mas se lhe pergunto algo, mesmo que fiques com raiva, pergunto, porque quero seu bem e por isso pergunt...
Ah, que cara chato! Estragou minha manhã... fui! Levantou-se