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terça-feira, 17 de novembro de 2009

Amores possíveis

Que encanto é esse que me toma completamente e desesperado ao surgir teu nome na tela do celular, ao surgires nos ares que bem te trazem à minha vida, em si, que tinhas a menor importância e agora és um pedaço de saudade e quemera? Esses ares que me tomam, de sábado em sábado, mas todo dia enquanto sonho, noite após noite... completamente apaixonado. Que desejo vassalo [meu pra ti]! E quem diabos explica o amor, esse companheiro traiçoeiro, droga de bem e de mal, vício de paz e guerra, clichê e novidade, não e sim? Quem me explica toda revalia de sentimentos que me tomam e me transformam e me prendem e me sufocam e choca e depois choro depois me revigoro e vivo, doloroso pelos amores que não se tem e ainda amoroso, amoroso... Quem danado explica a substância lícita que me toma aos poros quando penso em sua cara lisa e boca fina, esses lábios curtos e tortos meio para a esquerda, que são toda minha perdição, tentação, absolvição e condenação: ame, estará para sempre condenado. Sofra: estará para sempre enamorado... quem explica?


Amor que me toma, que me faz sonhar, que me alucina e tantas outras poucas coisas que me bate e volta, e depois revolta e depois volta-se a mim e assim vai, e vem, e vai, e vem... E esses lábios dos infernos que são meu impedimento e minha salvação... me perco. Me perderia...

Corra, amada alma revolta de minha existência, para os braços finos de quem amo e ela para toda minha desvalia, porque o mundo é pequeno e antes que não tenha mais tempo... amemos. Amém.

Um comentário:

  1. Esqueçamos.

    No meu caso é mais saudável.

    "Uma história que não começa é tão triste quanto uma história que termina".

    E dolorosa.

    bjos

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