A vida é a calmaria que depois tempestade e depois dilúvio. De lágrimas, de tristezas, do encontro de velhos e novos, passado e futuro. Os velhos medos, as novas horas, as novas pessoas; perdas e ganhos; o caminho ao ar livre que leva a tudo, o sopro na ferida e a brisa leve que brinca no rosto de quem amo.
Um sopro em minha ferida cansada, uma ventania de coragem em meus cabelos cansados, Dalilas que me arranquem os poderes e finquem meus pés no chão: minhas lágrimas são porque sou homem, humano, que ama, sente falta e tem medo de perder.
Minhas lágrimas são a chuva que refresca um coração mutante que se esconde atrás de máscaras e impressões, mas é humanno e amante.
Amante do mundo e de tudo.
A vida é tempestade que me toma aos dias indefinidos e me destrói em dilúvio, e depois me acalma e depois a calmaria, como que sabe que é desse jeito que jermina, nasce e morre.
A vida é isso?
Quantas lágrimas.... Mas a vida nao é mesmo justa.
ResponderExcluirO scar nunca será rei e o ratinho nunca verá a luz de outro dia.
De fato em dias tristes este texto nasceu... mas somente nesses dias de sol ele surgiu para todos...
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