sexta-feira, 8 de maio de 2009
sábado, 25 de abril de 2009
Ciúmes
Eu quis chorar, e você nem vai saber, porque você já não sabe de mim; há tempos você não sabe de mim, por isso desejo cada dia mais fugir para longe, longe, longe...
A inspiração que faltava para alguns versos tortos me veio agora, ao fervor do sangue... "na face lisa de meus olhos tristes, o que serão deles quando não mais nos vermos pessoalmente, ao fim dessa primavera? Nos veremos ainda, algum dia, ou agora só em outro plano, numa eternidade distante para mim ou para você? O que serão de meus olhos sofridos e dramáticos quando não mais vê-la, amada, se bem que já não nos vemos, e aí talvez já estejamos preparados. Aliás, preparado, porque de seus olhos lindos há tempos não vejo nada, a não ser umas passagens rasteiras de quarta em quarta-feira, quando assim nos encontramos. O que será de tua face lisa até o fim de tudo, menina?
Pois que morras, para que não sejas de mais ninguém a não ser de Deus, e se morreres, juro, morro junto, morro de verdade, para quem sabe mais um encontro, porque na vida, de verdade, já não me resta nada a não ser esse tal de amor".
quarta-feira, 22 de abril de 2009
Emancipação
Durante a semana, 7 e pouco da manhã
Construindo
Não, saudades das coisas fáceis do passado, ingênuas, infantis. Saudade da tranquilidade e tudo...
Satisfação
Zumbi de província
Enfim: prenda-se e torne-se isso.
segunda-feira, 30 de março de 2009
Mil idéias na cabeça...
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
Synthtah Giselly
A mulher não largava Synthtah e Synthtah, que não é gato escaladdo, decidiu se livrar daquele verdadeiro "despacho" em plena sexta-feira à noite.
_É nesse que que eu vou! Exclamou a fogosa diarista.
_Mas o ônibus tá lotado, mulher de Deus... retrucou a desengonçada nova amiga, em vão, porque Synthtah já estava na catraca, suada, louca para atravessar aquela mutidão de pessoas desinteressantes. A gorda então subiu e submeteu-se ao impossível: atravessar um ônibus lotado até chegar à exuberante, que nessa altura já estava no fim da lotação.
_'Peraê' Amiga! 'Pera' que eu chego!, em vão, atolada em meio a donas de casa, operários, estudantes e classe média
Synthtah não se faz de rogada: entre uma parada e outra, talvez duas, depois de muitas reclamações, machucões e caos instalado não por ela mas, inevitavelmente, por causa dela, ela puxa a corda e manda um beijo à agora velha nova amiga que, perplexa e sem entender direito, acelera o passo [em vão], para a ira da peble agora definitivamente esmagada por aquele ser de muita massa adiposa e talvez sem muita noção do ridículo ou algo do tipo.
Synthtah chega a querer entender, mas desiste e desce às gargalhadas, para nunca mais ver a irmã que ela se quer sabe o nome. Ela desce e manda o motorista tocar, bota essa porra pra correr que hoje eu quero é sair só!; a gorda pede para que esperem, as pessoas gritam, a gorda não entende, o motorista cansado pisa no acelerador, o ônibus parte e a gorda esmaga mais alguns, a bíblia em punho e uma ovelha a menos, para o prazer de Synthtah que arruma os cabelos e sai a procura de uma cerveja.
_A noite promete, ri.
Confissões
Você não quis me ouvir, simplista, naquelas poucas linhas de SMS.
Que desastre! A pessoa mais complicada da face da terra decide colocar tudo em pratos limpos e recebe um não. E aí a pessoa mais dramática do mundo recebe um não e o mundo caiu. E aí a pessoa mais apaixonada do mundo recebe um não e aí... aí se chora e sofre compulsivamente, até que um próximo novo amor venha e amenize a dor. E nesses momentos de solidão e recomeço, a pessoa mais arrependida do mundo lamenta e sobrevive, como pode, a tudo que lhe resta. E não é pouco! Nem é culpa sua, Amada. A culpa é minha, as faltas foram quase todas minhas e nada mais justo que, passados os dias, agora seja você quem decide não mais esperar.
Amo-a, amada Amada. E romântico como sou, permaneço nesse estado saudosista de presente com coração no passado, independente do que me digam os outros, que por sinal também disseram demais e aí, isso!
Amo-a. Ainda que tarde, saiba: amo-a.
Delírios saudosos
_E os nossos lindos sonhos que nunca mais contamos nem mesmo dividimos, com aqueles olhos felizes e brilhantes, um ao outro, naquela atmosfera inexplicável de tempo parado e tudo para depois? Nossos sonhos, que nem sabemos mais quais são os meus ou seus? E o que mais não sabemos um do outro? Você, família, seus novos amigos, amores e festinhas... os sonhos de trabalho... quase nada, a não set nossos olhos tristes e cansados, cabisbaixos eu e tu, que não se cruzam mais e, pelo contrário, fogem um do outro quando olhamos apressado eu em direção a você. Restarão, porém, ainda, aqueles olhos seus que, em intervalos curtos, fitavam-me, medrosos, para que eu ou os outros não os vissem me olhar? Sim, porque em mim, juro, transborda um sentimento bom de veneração e desejo e carinho e amor e tudo mais que de bom existir nessa vida. Mas, existirá o que em ti?!
Triiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiim!
_Adeus! Acordou-me o despertador!
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
Bula médica
O desejo de escrever II
Como entender?
O coração apertado é a eterna dependência a um tempo desconhecido, que não vivi; ou talvez tenha vivido mas só pela metade, daí a saudade, ou a vontade de fazer de novo, e dessa vez fazer bem feito, e tudo.
E como explicar ao meu coração que o tempo não para, que o amor é plural e que a vida é breve? Que um bom clichê explica bem sim pedaços de nossa vida? Que o medo é só mais um tempero, jamais prato principal, jamais a explicação perfeita que agora me falta para fechar meus versos com chave de ouro... como explicar?
Como explicar ao coração que se pode tudo, ao mesmo tempo que tudo tem seu tempo?
Mas, ora essas, e tudo tem seu tempo? Desde quando tudo isso tem seu tempo?
sábado, 7 de fevereiro de 2009
As espumas de cerveja*
Ou não exatamente, será a minha solidão uma onda da praia em ressaca, que chega com força e toma-me todo, sem saída, sem palavras?
Ou meu espírito?! Será tão solitário que mesmo por entre os outros meu pensamento está longe, solitário, isolando-me em meio às pessoas, mutante sozinho apensar de tudo?
Socorro! O que há comigo e minha solidão?
Não a tinha deixado em casa, sozinha?
[*Feito após alguns goles de cerveja quente, ao fim de uma conversa fadonha com alguns bons poucos amigos]
Céu de brecha
Sete estrelas
Dois.
Quantos astros mais conseguirei enchergar na brecha de céu de onde vi as minhas estrelas tristes, esperando por mim?
Coração partido
Morro mais um pouco e sempre que me evitas, sempre que me penalizas com sua frieza ou felicidade, o amargo e doce que tanto me incomoda e mata, como já disse nesses dias e em tantos outros ensaios. E nesse momento de inspiração solitária e repentina, são exatamente as maravilhas que deixamos de faze que me destroem cada dia um pouco mais, até o dia em que morro por completo, e aí o mundo me achará, decomposto, jogado às traças, afogado num ciúme-obcessão apaixonado do mais afixionado dentre todos os loucos que desejou e não teve aquilo que sempre quis; ou aquilo que nunca foi seu...
E que agora não me venham nem os maiores papas da auto ajuda!
Que não me venham os clichês, aquelas músicas, nem mesmo os poemas mais belos e apaixonados: nada nesse mundo me tira do peito a coisa ruim que gera a sua indiferença. E como fio de esperança, apego-me à possibilidade de matá-la logo à minha morte, matá-la de desespero, arrependimento, tristesa, qualquer coisa que revele ao mundo o amor que me tenhas. Acredito... acredito sim que morras se morro.
Por isso morro a cada...
Silêncio
Meu silêncio também a todas as indiferenças alheias.
Meu silêncio ao mundo que me substima, que desconfia de mim mas não exclarece as dúvidas e rancores e tudo que se tem.
Meu silêncio, enfim, para todos que me proporcionam minha maior dificuldade e prazer: [pausa para a definição]
Minha maior dificuldade e prazer...
Minha maior dificuldade e prazer não tem definição, porque simplesmente não consigo descrever o misto de solidão, indiferença, rancor, medo, indiferença e sentimentos outros do mundo para mim que, dicotomicamente, me entristecem e me alegram, matam e fortalecem, tudo em mim e nada, ao mesmo tempo...
Ao mundo, enfim, o modelo do homem que tanto quis e que, no final, foi interferência minha e vossas. Nossas...