quarta-feira, 26 de março de 2008
Velório
Despeçam-se agora, porque não há tempo: essa pobre alma que vagueia perante o vento está cansada do alento e decidiu que não há tempo, porque se perdeu por demais todos os tempos... Dêem adeus a esse... Meu desejo agora é não ferir-me mais, e se até agora o sentido obtido não passou de dor, o sentido daqui pra frente vai ser a dor seja lá em quem for, menos nesse pobre... Adeus, mundinho ingrato. Recebam o que restou de meus sonhos feridos, mal tratados, machucados, esperançosos, enfim...
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