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sexta-feira, 28 de março de 2008

Homenagem-apelo -"Pirulito"

Adoço a vida!
Corro atrás de um mimo: um caramelo, um docinho de coco, um capricho, uma mentira...

E ganho tua atenção pelo estômago, e depois me foges com... Sem palavras.

Mintamos, então, porque aí o mundo nos vê e temos nossos cinco minutos de Holofotes, para todos os nossos dramas, todos, e todas as dores e até prazeres, por quê não? É saboroso mentir? Que prazer deves sentir...

Mintamos! E camuflemos, enrolemos. E depois, choremos, sozinhos, com o rolo compressor que são todas as nossas mentiras, e todas as nossas histórias, cada vez maiores e maiores e mais pesadas para desmentir e mais complicadas para voltar e mais... Lambra, amor, como foi fácil pensar vou mentir pequenininho e só dessa vez, pra ter um negocinho para contar... Mas cresceu, meu bem, cresceu demais meu bem... Você ainda aguenta? E quais dessas histórias são verdadeiras agora e quais são coisa de sua cabeça, se é tanta mentira que nem... Nem há palavra.

Responde meu bem... ou...

Um doce, meu bem? Minta um pouco, mais um pouco, só mais um pouco. Como eu, e ele, e ele, e o outro. Todos mentem, meu amor, e todos têm problemas, e todos têm orgulho também, mas a mentira não pode prevalecer. Todos choram também quando assim tem que ser amor, e é assim que tem que ser: redimir-se com um banho de verdade para seguir bem.

Um doce? Liberte-se, meu amor...

Liberte-se.
Liberte-se.
Liberte-se.

Conte a verdade, meu bem; encare a realidade de verdade, bem; e destrua de vez aquilo tudo que te machuca tanto. Destrua as mentiras, meu bem, enquanto há tempo, porque logo mais, talvez seja pesada demais, todas, para você aguentar sozinha. Você vai ficar sozinha...

Conte a verdade, e liberte-se de verdade, meu bem. Por um doce. Uma verdade para vivermos bem...

Meu bem...

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