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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Passado PRESENTE Futuro

Passado matado que volta presente, embriaga de medo e coisas ruins mas, à Porra, eu quero é saber de FUTURO!

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Relato de vítima

Quando o destino brincar de coincidência com você não haverá para onde correr!
Quem mais se não o destino para transformar passado enterrado, pretérito imperfeito, em presente vivo e encaracolado? E é presente com perspectiva de futuro, pelo menos futuro pelos próximos cinco meses e poucos dias... O mesmo destino que já me deu tantas ideias nos recéns engarrafamentos me enganou no crepúsculo desta última noite com uma intuição de encontrar, talvez, alguém que pudesse amar mas quando me cai a realidade, a quem vou encontrar
?
Engraçado esse tal de destino: terminei o dia em mais uma história de amor, sem dúvida a mais dúbia, um amor de homem para homem que não é amor convencional mas, antes, um amor fraterno que perdeu-se ao meio do cotidiano desses dias cinzas de Recife; depois as pontes aéreas e, por último, lembranças estranhas e risadas ao lembrar-se de tudo que foi aquilo... mas rir de tudo aquilo é fácil quando o passado é passado.
E quando o passado está presente? E aqueles olhos com o ódio sem razão de sempre, como se explica? Há amor, mas também há dor e rancor, há sentimentalidade ruim que atrasa, definitivamente, tuto.
Também não se explica a minha cara de ironia, orgulho e cinismo, é fato, mas aqueles olhos são os mesmos de sempre, e esses meus olhos um tanto cansados agora já não tem ódio mas apenas bem querer... Desejar o que mais? Eu ainda tenho muito medo mas não desses fantasmas, porque eles não deveriam mais me dar motivos para se assustar.. Não!
O amigo que  me inspirou o primeiro texto. O passado que eu acreditei estar para sempre superado. Unir as duas pontas da vida - o passado esquecido com hoje. Parece que tudo foi só uma pausa no tempo que agora se iniciou; ou antes, foi novamente o amor de sempre, estranho como ele, que uniu o lado do passado com essa velhice que não deixo de estar quando os sentimentos ruins me tomam...
Pois bem, o laço se desfez do nó e novamente está solto. Ao estimado amigo do passado só há o mais nobre e sincero desejo de que seja feliz e fim. Seja aqui, no inferno ou paraíso, é certo que somente  no fututo definitivamente resolveremos tudo que se há para resolver... por  hora é o meu silêncio e o seu que é, em definitivo, muito mais que oportuno - necessário. E sim, é verdade: ainda não passou!

Livremente inspirado em:
sexta-feira, 28 de setembro de 2007

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Ansioso

Quando o destino brinca de coincidência com você para onde correr?

Foram-se apenas três minutos desde o último contato telefônico. Centro do inferno, pessoas cansadas indo e vindo, máquinas furiosas e cemáforos burocráticos que carimbam os segundos perdidos em nossas úlceras. Sim, "o sistema cobra-te segundos preciosos, não os percam", diz o cartaz. Melhor que fosse uma pixação.
A sensação de pegar o ônibus errado e por isso estar mais longe dela era, de longe, o fantasma mais antigo, e ainda assim a mais nova das novidades. Vai engarrafar, dizia minha intuição. E só hoje eu estava um pouco mais mulher que nos outros dias. Lésbica, bem verdade, mas mulher...
Numa cidade grande e congestionada, em horário de rush, ter pressa é pecado, escolher o caminho mais curto é ilusão, e esse ônibus errado que só vai me levar para o mais distante da rua que se precisa chegar é o fim, enfim... Foram esses breves devaneios que me fizeram ver que se estava mais perto que antes, mas ainda assim distante, e por isso ansioso. Como coisa de Deus, o mp3 toca algo que parece um mantra. Música que acalma. Eu rio da coincidência e continuo a escrever, afinal, mais um pouco e já não estarei mais longe. E mais um pouco para estar na parada certa, prestes a correr para chegar mais perto, quando ela está em minha frente, à espera do seu, e eu já não tenho motivos para correr.
Seu olhar me diz que as linhas não são tão tortas para Quem escreveu, simplesmente são linhas que se escreve. E ponto. Como não aguento mais de saudade, nem consigo esconder de ninguém a vontade de querê-la, sorrio e aperto os lábios. Coincidentemente estamos na frente de minha casa, e o engarrafamento agora é só de pessoas e mendigos pelas calçadas. Pego sua mão e subimos as escadas, o mp3 agora toca algo de amor, coincidência maior impossível... se bem que os celulares também estão no silencioso e hoje está menos quente: não foi preciso ligar o ventilador.

Siga aonde vão seus pés...

Porque só eles podem chegar aonde você quer chegar, não eu nem os outros...

Recaída

A Elisa

É linda, com seus olhos grandes, sorriso de menina e insinuações um tanto felinas... pergunto se será agressiva... É uma rainha, sem dúvidas: a porcelana em carne e rosto, seus passos elegantes e rebuscados, contrastam pagã com sua deseducação, mal caratismo e desocupação; essa feiticeira que embriaga meus olhos e coração, cabeças e hormônios, muda meu passado e futuro.

Fantasma que me persegue se a esqueço, e até as paredes têm seu cheiro, a poeira no canto das salas, tudo tem seu jeito.

É lisa como que banhada a óleo em tela, de uma beleza rara e intrigante, esquisitice estranhamente encantadora, feia que só me enche de ódio [por não tê-la?], fetiçaria pagã, já disse, mas ainda assim lisa e linda.
É verdade, é lisa. 

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Basta


Vou parar de escrever
por respeito à ti;
me comparei, me pesei e perdi.
Vou parar de querer
meus quereres abusados,
sem vergonhas e ousados.

Não mereço ser mais quem sou,
que só repito o que se falou;
tão sem jeito fiquei agora
e me basta querer ir embora.

Coração que chora

Do blog Descoberta// biaallen.blogspot.com/2010/01/coracao-que-chora.html

Hoje meu coração chora... queria ter conseguido dizer as coisas certas na hora certa.
Queria que entendesse os pensamento guardados dentro de mim, mas quando tento explicá-los parece que tudo piora. Sai tudo torto e diferente do que imaginava. As palavras fogem, a voz se altera, você não quer ouvir... não quer entender. Não tem tempo para meus medos,não sabe lidar com minhas inseguranças: você deve ter as suas também.
Adorava seu sorriso, mas queria seu beijo.
Adorava seu corpo, mas queria seu abraço.
Sentia seu cheiro, mas ele não parecia ser meu.
O silêncio entre nós me incomodava.
Não eram duas vozes que se calavam para contemplar um sentimento, era um calar distante.
Estava junto mas me sentia perdida em solidão
Quis receber flores...
Quis andar de mão dadas...
Quis ser surpreendida..de alguma forma...
Quis ser cuidada...
Quis cantar uma canção de amor pra você...
Aguardava o momento em que te falaria: Como Te Amo!
Ah... se você soubesse como é fácil me fazer feliz!
Você não me percebe, seus olhares estão voltados apenas para si.
Chorei no carro, um choro mudo, retido, agoniante. A lágrimas escorriam... ao seu lado eu estava, mas me tornei invisível para você naquele momento.
Admiro suas inúmeras qualidades mas repudio seu egoísmo..sua frieza.
Quis conhecer um pouco mais de você, do seu passado... para entender alguma atitudes. Tentei...
Não quis te mudar... queria mostrar pra você um mundo de possibilidades.
Mas não consegui... o medo de te amar é grande demais. Prefiro continuar minha caminhada a procura de mim mesmo.
E assim vou vivendo... na eterna luta da razão x emoção. Tentando encontrar a medida certa para amar.
Acho que não nos pemitimos amar...
As experiências indesejadas e decepções não podem nos acompanhar, elas estavam montadas em nós.
Hoje sinto falta da sua voz, do seu BOM DIA, das suas brincadeiras ao telefone tentando me enganar.
Sinto falta do que hoje sei que nunca existiu... na verdade foi tudo uma tentativa sua.
Eu quero viver um amor real..eu quero o que você não pôde me dar..

"As vezes acho que não sou o melhor pra você, mas as vezes acho que poderíamos ser... o melhor pra nós dois"

[lindíssimo]

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

O texto mais lindo do mundo

Nesses dias tristes em que meu coração encontra-se definhando de sede como as flores que necessitam de água mas não a tem, tudo que preciso é reescrever meu mais belo texto. Não quero mais que aquele outro belo texto seja o mais belo texto; quero, antes, encontrar em meio a não sei o que ou à inspiração ou a um novo amor ou ainda a um milagre, enfim, quero encontrar para escrever meu mais novo belo texto. E que seja colorido, com leve aroma bom de se cheirar. Que seja também delicado, mas sem perder sua força. Tem que ter impacto, tem que fazer bem aos ouvidos, olho e coração, e tem que ser simples. O mais belo texto tem que ter consistência, tem que fazer sonhar, deveria também ter esperança, e deveria deixar a todos felizes, independente de ser um texto de amor, ou de amizade, ou de qualquer outra temática humana ou não.
O mais belo texto do mundo também deveria ser tolerante, deveria sofrer menos e rir muito mais, relaxado e feliz, além de confiante.
Estou... à espara do caminho que dê ao mais belo texto do mundo, o novo mais belo texto do mundo. E já estou à caminho. As flores secas estão todas para trás, assim como algumas cascas, certas saudades e meia dúzia de outras coisas que pesavam em minhas costas.
Creia. 

Suicídio

Eu queria escrever tudo que sinto, mas na verdade o que fará efeito é arrancar de dentro de mim esse pedaço de carne e colocá-lo à mesa, no altar, onde danado for, mas deixá-lo exposto, em alta e clara luz, para que todos contemplem que não é mentira.
Também gostaria muito que todos pudessem fazer o mesmo, e aí o mundo, quem sabe, seria mais tranquilo, todos estariam mais leves, todos poderiam ser felizes?

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Aeromoça

Posso até deixá-lo tomar conta dos meus lábios
Posso até guardá-lo em meu corpo pra que me aqueça
Posso ouvir os teus anseios e lutar por eles também
Mas eu tenho que voar
Posso até sentir ciúmes, não vou mentir
Posso amá-lo tantas horas quanto resistir
E até mudar a cor do quarto se quiser
Mas eu tenho que voar
Mas eu tenho que voar, amor
Posso até deixá-lo se embaraçar nas minhas pernas
E invadir minhas horas sem licença
Posso até chorar sem tua presença
Mas eu tenho que voar

Serei a tua amante de todos os portos
A mulher que te faz todas as vontades
A moça da aldeia que te olha sem maldade
Posso até ser tua pela eternidade
Mas eu tenho que voar
Tenho que voar, amor


Daniela mercury / gabriel povoa
Ed. Páginas do mar (bmg mus. Pub. Brasil)

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Radicalismo romântico

Fim de conversa, espíritos cansados, vontade de ir embora, calor, bar cheio de gente, barulho de cigarro e cheiro de gente mal educada...

_Você vai me culpar se me afastar de você?
_Mas eu gosto tanto de você, só que você não entend...
_ E você acha que eu não gosto de você?
_Mas não é esse o caso... Eu já disse isso a você.

Pausa.

_Sabemos... justamente por isso que me resta separar... eu simplesmente não consigo, dessa maneira como você quer... eu não consigo...

Raiva.

_Aí tem que ser do jeito que você quer?

Soco na mesa.

_Não necessariamente... antes tem que ser do jeito que doa menos, e sem mim você continua com as lembranças boas, mas sem você não sobrevivo nem de lembranças...

Tomou o café, deixou dez contos e se foi.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Sim!

Dr. Mutante, lúcido e convicto, em frente ao espelho, fazendo a barba para sua semana de trabalho.



Não se estranhe nem, absolutamente, cometa o erro que fiz com isso que vou lhe dizer. Vou, vou falar sim... Conto que ainda a amo apesar de todos os esforços e que parece ser de propósito ver tudo que, com incrível dificuldade, construí nesses vinte e poucos dias; tudo isso escorrendo vida a baixo e eu apaixonado, como ou ainda mais que antes, apaixonado e ponto. A alegria boa de revê-la, o medo de perder, um frio na barriga e mais um monte de sensações - tudo, enfim, para dizer que absolutamente de nada adiantou o que fiz até aqui. Um dia passa, mas hoje ainda não passou.



quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

À ladie Dantas

Vá-se logo, mas vá com desejo, e sem mágoa.


Laço que se desfaz depois de tantos nós. Ah, e tantos nós não foram suficientes para te deixar cega mas, antes, apenas marcada, e laçada a nós, os que ficam, não mais que os condenados ao purgatório que veem a colega subir aos céus, e as plumas brancas de anjos rosados que te levam; sobe, sobe antes que Ela te pegue o pé com suas palavras de Medusa e te enrole novamente... não, não foi culpa dela, sabiamos de tudo, mas acreditar é pecado? Negociar, debater, refletir em grupo não é; verticalidade é, incoerência também.

Mas agora tudo Deus castiga ao perdão, porque sobes, bonita, e alguns laços ficam, nós talvez mais não, e nós, ainda laçados a esse purgatório ou similar, devemos não mais reclamar porque sabiamos o que seria, enfim, sabemos que a melhoria virá, acreditamos, enfim, que nada seguirá para sempre assim...

Sobe, e olha por nós de onde estiveres. Amém.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Não!

Por Dr. Mutante fora de expediente, banhado a Wisk

Não vou falar com você, não adianta... Suas tentações são como as serpente e maçã, mas bem que não sou Eva, e nem que não queira, antes disso preciso sobreviver, e os dez segundos de prazer que me dá ter sua atenção são nada ante a depressão que me toma nas outras 300 horas que não te tenho. Não, simplesmente não posso, não devo, não mais creio, desisto, já disse... tudo que me ferir será gradativamente afastado de mim até que não mais doa. Não.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

A mulher em mim

Inspirado livremente em todos os desamores de minhas estimadas meia dúzia de confidentes do sexo mulher

Tê-lo no coração não basta senhor, porque lugar de quem amamos é ao nosso lado, na cama, por entre as pernas, abaixo e acima, na boca, com língua e tudo que se tem direito... isso é estar dentro. E se nesses dias me traíres, aí eu choro até secar a alma de toda mágoa, e depois eu passo pra outra. Mutante, pequeno príncipe, tem dessas habilidades de amar rápido, apaixonar-se e esquecer, e aguentar como poucos o resultado de suas escolhas e seguir...
No fundo, mutantes nasceram para sofrer, mas não por essas coisas, já disse, menino vadio. Afinal, e quem não nasceu para sofrer?

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Conspiração

Das antigas

À espera das malditas ligações ou quaisquer sinais de vida que viessem do aparelho, cheguei à conclusão de que a culpa é, antes de tudo, minha; e que é tudo consequência, fruto, de tudo que um dia eu plantei. E planto. O que colherei eu mais dia, menos dia, oh Deus? Sem resposta... já devo a Ele tantas promessas que é milagroso já não me ter cobrado com a própria vida... Deus é bom? Deus é mau? Como saber? Deus me dava uma vida rastejante com algumas poucas migalhas pelo meio do caminho e sempre isso e sempre assim... bom ou ruim? Deus me dá. Culpado ou inocente? Deus dá?

Primeiro foi a indiferença de você,
depois o mesmo ar,
e depois seus olhos angustiados por trás do vidro e,
vez ou outra, aquele olhar e a pergunta que seria meu consolo, ela era a minha certeza de que você entenderia no meu olhar o recado completo:
sim, hoje está terrível, de hoje eu não aguento, salve-me antes que seja tarde, salve-me,
e o que mais?

O celular continua imóvel, você cada dia mais longe e nem virtualmente mais perto você me fala. Espero? E o pior é que me falta coragem de quebrar o celular e procurar-te... falta coragem.

Lapso

...e o pior de tudo, juro, é encontrar vestígios, sinais e coisas do tipo que só me servem para dar esperança mas que, por Deus, só me machucam mais um pouco e mais um pouco e mais um pouco, para no fim ser só um vestígio que não me leva a verdade nenhuna.
Desisto, nascemos para sermos bons amigos.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

O começo do fim e o fim em si

Depois de tudo, primeiro foi alguma coisa parecida com um não que não se sabe onde começou ("...sim, eu disse...") nem onde terminou ("...não, ela disse não..."), depois uma despedida de cinco ou poucos dias, depois uma última mensagem fria, depois mais cinco dias ou seis, e depois cada vez mais distantes, até que um dia, naquele em que a rua da Saudade estava colorida de pétalas recém morridas e o céu de cinco e pouco, quase seis, estava monotono e triste, cinza e nublado; até que nesse dia não teve flores, e ele não percebeu que não trouxe as flores, e ele sentiu vergonha e vontade de chorar quando percebeu que esqueceu das flores, mas não houve flores, e aquele foi um dia que dele em diante estaria, definitivamente, tudo acabado, não acabado de acabar, mas acabado dessas coisas que não se explica só se sente.
E eu senti que esquecer das flores foi começar a esquecê-la, como tanto queriamos antes, o que não é ruim... antes, será bom para todos, sobretudo para um pobre coraçãozinho inho...

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Enquanto houver sol - Titãs

Composição: Sérgio Britto

Quando não houver saída, quando não houver mais solução, ainda há de haver saída, nenhuma idéia vale uma vida...

Quando não houver esperança, quando não restar nem ilusão, ainda há de haver esperança, em cada um de nós há algo de uma criança...

Enquanto houver sol,  enquanto houver sol, ainda haverá... enquanto houver sol, enquanto houver sol...

Quando não houver caminho, mesmo sem amor, sem direção, a sós ninguém está sozinho: é caminhando que se faz o caminho...

Quando não houver desejo, quando não restar nem mesmo dor, ainda há de haver desejo, em cada um de nós, aonde Deus colocou...

Enquanto houver sol, enquanto houver sol, ainda haverá... enquanto houver sol, enquanto houver sol...

Carta de fim

carta de saída
carta de mentira
carta de não aguento
carta de desistência
exercício de jogar a toalha
carta de socorro

carta de demissão!

carta de eu desisto, é o fim. Mas não é qualquer fim, nem é um fim de mundo, é apenas um começo de um fim, o fim de um ciclo; é um final de etapa que termina para outra promessa de novo que se inicia... bem, é um começo de um fim para um novo começo, dentro de um grande ciclo que não terminará nunca enquanto houver esperança...
é um texto em construção, também, para dizer que é carta de fim de uma jornada para início de novas jornadas, normal e natural, pelo menos até quando houver vida.
E é um fim dolorido e sem cheiro nem gosto, é saudoso pelas esperanças que tive, e doloroso pelas decepções que acumulei.
demito-me, enfim, eu me demito.