Das antigas
À espera das malditas ligações ou quaisquer sinais de vida que viessem do aparelho, cheguei à conclusão de que a culpa é, antes de tudo, minha; e que é tudo consequência, fruto, de tudo que um dia eu plantei. E planto. O que colherei eu mais dia, menos dia, oh Deus? Sem resposta... já devo a Ele tantas promessas que é milagroso já não me ter cobrado com a própria vida... Deus é bom? Deus é mau? Como saber? Deus me dava uma vida rastejante com algumas poucas migalhas pelo meio do caminho e sempre isso e sempre assim... bom ou ruim? Deus me dá. Culpado ou inocente? Deus dá?
Primeiro foi a indiferença de você,
depois o mesmo ar,
e depois seus olhos angustiados por trás do vidro e,
vez ou outra, aquele olhar e a pergunta que seria meu consolo, ela era a minha certeza de que você entenderia no meu olhar o recado completo:
sim, hoje está terrível, de hoje eu não aguento, salve-me antes que seja tarde, salve-me,
e o que mais?
O celular continua imóvel, você cada dia mais longe e nem virtualmente mais perto você me fala. Espero? E o pior é que me falta coragem de quebrar o celular e procurar-te... falta coragem.
Você carrega nas letras muito do que senti. Não sinto mais. Mas vou sentir de novo. Faz parte de mim.
ResponderExcluirLi teu texto, que você me indicou no blog. É bom dar as mãos em palavras. Ser menos alienígena, no mundo. Bom encontrar quem sinta parecido. Bom te encontrar.
Um beijo, e, por via das dúvidas, quebre o chip. Deixa o celular aí. Haha.