Outro cigarro, outra taça de vinho
A inspiração que me falta e a repetição de versos tortos do passado para representar esse presente que não passa de passado, até agora.
Eu ligo o som, eu folheio a revista. Devoro o jornal e outra lata de brigadeiro. Eu vou ao banheiro e tomo banho. Bato uma, quebro o espelho, os frascos de perfume.
Eu assisto a TV desligada que assiste o desatino que encontra-se todo o meu viver tão medíocre de vivência: simplesmente sobreviver e à noite contar mais um dia de vida repleto do que mesmo? De nada? De peidos, cagadas, perfumes e solidão?
De sobrevivência e promessas, mas nada de realmente interessante e digno de prazer... Nada de impulso ao coração, nada de vida para a matéria.
Eu tomo o celular mas dessa vez não para ligar para ninguém, esse vício, ao menos, encontra-se controlado e destinados aos momentos de desespero extremo, obsessivo, limite da loucura beirando a sanidade...
Versos toros que não terão conclusão porque a inspiração me falta em meio a tamanho desespero: de esperança que o verbo viver vai bater à minha porta logo mais e tudo será diferente.
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
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