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segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Homenagem II

Agora, aos urubus que me fazem faxina, todo dia, na vida...

Urubus de minha vida, morram todos de inveja! Morram todos de desespero e desgosto: morram, porque eu amo. Como todo ser humano, amo: desejo e sou desejado, amo e sou amado, sou e faço, agora mais que antes, felicidade.

Em minha carne corre sangue salgado e quente... e eu, amo desesperadamente!
Aos urubus de minha existência, há vida nessa carcaça viva, há vida nessa existência antes vazia.

Urubus, ainda não há muito sentido. Se quer sei se um dia haverá, mas quero que saibam, estimados urubus de minha existência: também sei amar, e amo tanto ou melhor que muitos ogros que dizem amar por aí, vida a fora.
Agora eu sei que amo, urubus, e não importam o que digam, importantes descartáveis de minha vida, não preciso provar mais nada a ninguém, pois já provei a mim mesmo que amo. Amo. E isso basta...

Amo, e não se desesperem adoráveis abultres: amem também! E mais: abram os olhos, e amem também... amem também!

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