No dia a dia de minha vida vazia
eu pego ônibus todos os dias.
Enquanto balanço, vejo a vida da janela suja e embaraçada
Vejo os carros, as pessoas e a calçada. Ah, as calçadas!
No dia a dia de minha existência triste
eu perco muito tempo.
Enquanto avançamos eu e o mundo
as horas escorrem sem dó,
Estamos condenados a perder tempo,
Estamos condenados a envelhecer sem aproveitar o tempo...
Não sentimos o tempo, só consumimos o tempo, descartando a vida como a embalagem que já não serve pra nada.
tempo tempo tempo tempo tempo...
Enquanto parto e chego a lugar nenhum, as calçadas passam todas tão iguais, apesar de tão diferentes... As calçadas passam diferentes quando sinto o freio do motor, e entre uma parada e outra, eu sobrevivo, enquanto sigo em frente, sem saber pra onde...
domingo, 4 de novembro de 2007
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