Agora, um calor estranho toma conta de minha barriga, uma ânsia parece estacionada em minha garganta doída, como se essa ânsa estivesse pronta para explodir e inundar minha vida de agonia.
Mastigo algo mais...
Folheio outra revista...
Aperto o teclado do celular...
Mas não passa. Não passa... não passa! E não há como passar mesmo... sei bem que isso é ansiedade, e que ela só passa quando estou contigo. Se bem que sua indiferença me mata, me arrasa, me pára...
Vejo-me perdido num misto de sensações ruins e deprimentes, sensações humilhantes que são o alimento de minha alma há pelo menos já nem sei quanto tempo... quanto tempo? Um ano, dois meses, cinco minutos, quem sabe? Alguém sabe medir o tempo da alma? Eternidade tem segundo? Quem sabe? Ninguém sabe. Nem eu sei direito...
Mas queria muito que você soubesse, e que você me tirasse desse martírio, porque as almas, elas não existem para sofrerem sós... no máximo juntas. As almas nasceram para encontrar alento umas nas outras, no caso meu e seu, a sua na minha e a minha na sua. Só sua. E quando invado a janela de sua alma, naqueles instantes finitos mas para mim tão gostosos e vagarosos; quando invado o esconderijo de sua alma medrosa sinto e até vejo sua inquietação, sua satisfação com tão pouco, vejo todo o misto de sensações... Vejo seu apelo por mim e até seu desejo, repouso, sob algum perdido...
_Depresa, levante-se! Acabou seu tempo, acabou o tempo, acabou, acabou, o tempo, não há...
Buuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuum!
_Não há mais tempo...
segunda-feira, 19 de novembro de 2007
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