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terça-feira, 6 de novembro de 2007

Encontros

"Eu fiquei contando as horas pra falar com você...
Eu não via o momento de te encontar...
Eu andei rodando o mundo, sem jamais te esquecer...
Quando o amor acha o rumo, sempre vai durar!
Recomeçar... depois de um tempo tão longe... Quero ter você perto de mim! E transformar dois destinos num mesmo, ocupar no mundo um só lugar..."
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No meio de todo aquele movimento, tudo o que eu queria era encontar um terminal no qual pudesse fazer tudo que tanto precisava fazer: trabalhar. Segui pelos corredores, entrei nas várias salas, em meio à loucura da vida da metrópole, em certos momentos me pego não como um ser humano que pensa e sente, mas como um objeto, mais um na engrenagem louca desse lugar sombrio. Me pego com dores no corpo e na cabeça, me pego não pensando, me pego insensível a todos os meus sentidos, e o pior, adoeço, cada vez mais, eu, meu corpo e minha alma.

Penso nisso tudo em menos de um segundo, e vejo o quanto ainda estou vivo. Procuro mais um pouco no meio de tantos rostos que não conheço, sempre com olhares mortos, todos cansados e infelizes. Que tristeza, que beleza: eu no meio de um monte de zumbis... Que beleza. Procuro mais um pouco, mais um pouco, mais um pouco, mais um...

Vi você!

"Não vejo mais você faz tanto tempo...
Que vontade que eu sinto...
De olhar em seus olhos, ganhar seus abraços, é verdade, eu não minto!
E nesse desespero em que me vejo...
Já cheguei a tal ponto...
De me trocar diversas vezes por você, só pra ver se te encontro..."

Gelei! Por um segundo, eu gelei. Vi você, mas não vi só você, vi sua alma, desarmada, nua, desamparada. E vi seu desejo, nossa verdade, enfim a certeza de que nada era engano, nada era em vão: eu desejava você, você deseja cada curva de meu corpo, cada gota de suor, cada pêlo, cada aroma, cada coisa... Talvez, eu também deseje, mas ainda não sou aquele mestre que você afirmou um dia eu ser. Não, baby, ainda não sei ler as almas em um segundo. Se quer sei decifar as almas, pelo menos não todas as almas, só algumas almas, aquelas almas, alma. Só as ditraídas, só as saudosistas, só as carentes, só... só a sua, baby! Entendo sua alma, porque já comi sua alma, devorei sua presença, me embebedei de suas lembranças. Pena que nunca te amei... se tivesse amado, seria dono absoluto de sua alma, você não teria saída, baby, você seria mais um pertence meu, mais um brinquedinho vivo: o melhor de todos os brinquedos. Talvez você fosse eu. Mas você fugiu, baby, você fugiu.

Não parei de procurar. Você desviou o olhar como quem via o que não queria ver, eu continuei meu calvário em busca de um lugar no mundo. Nesse mundo. Mas, e no seu mundo? E no nosso mundo?

"Baby
Baby
Baby, Ah...
Há quanto tempo?
Baby
Baby
Baby
Ah..
I Love You... Você... Precisa saber da piscina, da margarida, da carolina, da gasolina...
I Love You, I love you..."

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