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quarta-feira, 2 de junho de 2010

Acorda

No meio desse devaneio todo de sentimentos e perdas e ganhos, olho para o lado e me vejo preguiçoso de escrever minhas dores - logo isso?! Eu que sempre precisei das palavras escritas, ainda que na tela ou no papel; eu que sempre precisei pôr para fora para organizar-me ao dentro...
Quem é esse homem que construo, que não faz aquilo que necessita para continuar vivo?!
Oh vida medilcre e triste... essas paixões que não compreendo, esse eu sempre abrindo mão de mim pelo outro - entenda, entenda, entenda... onde está o entenda-me?
Pois nesses dias de Recife cansados e cinzas, volta à cena a busca pelo novo homem, mas por uma outra busca. O que queremos é ser feliz? Pois que não paremos no primeiro amor que não deu certo, no segundo ou em qualquer outro... o senso comum faz mau uso do levanta-te e vive, mas meus doces e esperançosos devaneios; minha rasa melancolia, tristeza, intelectualidade e tudo mais que sou - raso - apela: vive, nobre vagabundo... vive!

Um comentário:

  1. Que demais...
    Sinto-me parte desse texto. Talvez pela sua própria essência...traduz bem as infinidades de sentimentos que nos permeiam.
    Parabéns...sou teu fã!
    ;D

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