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sexta-feira, 7 de maio de 2010

Eu choro de saudade

Eu choro de Saudade
Eu choro pelo passado e pelo futuro
Eu choro pelo que pode ser e pelo que ainda não pode,
ou sequer pode...
Na verdade, eu não choro tanto, mas choro intenso, e a certos dias que meu peito aperta e a saudade abraça... aí eu choro.
Agora eu choro de saudade, é de meu espírito viver assim e sentir, simplesmente; e ao contrário dos outros que escondem o choro, eu já não tenho vergonha, nem tento explicar. Simplesmente choro, aos soluços muitas vezes; a lágrima salgada e densa, quente, absolutamente orgânica e meus olhos vermelhos de saudade de tudo, e chôro.
Minha saudade é solitária e recolhida, e nesse Recife de pessoas invisíveis, como eu igualmente invisível a eles, onde houverem homens atrasados ou o que, tudo então será invisível pela desculpa do atraso ou do Recife?
Onde talvez vivam sem saber para quê... Talvez nesse eu já nem sei porque lhe disse disso, mas minha solidão é invisivel e incompreendida também por aquelas que escolho a amar - talvez não queiram me entender, e é direito... E todos vivem, enfim, invisíveis ou não... Aos passos invisíveis dessa província de meu Deus, as coisas e a vida passando e eles e eu vivendo mas minhas horas acabando e eu, lágrima, de saudade de tudo, de nostalgia ao quê e a meio mundo...
No fundo, é uma saudade de amar a tudo, mas não tê-los é pior...

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