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terça-feira, 27 de abril de 2010

Dois pesos e duas medidas

É o que dizem da vida, e o que dizem de nossas escolhas e de outras meia dúzia de coisas, e às vezes meia dúzia de clichês, quando não se os suam como  O Clichê para explicar aquilo que é complicado ou difícil de pensar... Pois pra mim é quase uma filosofia, simplista, é fato, mas absurdamente significativa e esperançosa:
Na vida não se pode viver em cima do muro, porque existem somente duas escolhas - sim ou não, e isso tudo é mais complexo do que aquilo que minhas rasas palavras podem expressar... mas é nessa simplicidade das coisas que me apego, como o ser que precisa de luz para sobreviver, e coloco essa ideia todos os dias em minha frente, na cabeceira, na porta da geladeia e nas mensagens de celular - sim ou não, não queira talvez.
É absurdo; é relativo; é complexo pra cacete; é mais do que eu posso dizer hoje, está em construção!  - é uma maneira de viver melhor, de facilitar as coisas, de doer menos, porque a espera pelo sim ou não, essa sim dói e muito. Mas eu não quero mais que doa; muito menos que o meu amor se transforme em rancor ou qualquer sentimento ruim... De agora em diante meu amor será sempre amor.
E o peso das escolhas é outra - saiba deles, mesmo que não se tenha como; se bem que não se saiba deles, mas saiba que eles virão, e você terá que arcar com cada um deles...
Pois nesses dias cinzas, e às vezes felizes, tudo que me resta é acreditar naquilo que meus passos tortos me ensinaram, e abraçar essas ideias e vivê-las, antes de tudo, porque é minha vida, é minha alegria, e daqui para frente, eu quero minha vida vivida, não uma vida que arrastou-se pelas horas de alguns poucos anos.
Pois eu escolhi me jogar de cabeça nos amores e me quebrar todas as vezes, e igualmente eu escolhi fazer loucuras, eu escolhi escolher a quem amar e entregar meu coração embrulhado num papelzinho enfeitado, eu escolho - se a vida me questiona [a todo segundo!] eu respondo; eu penso um milésimo e digo sim ou não... tudo isso por um simples motivo, claro e puro como aquelas lágrimas que minha cama já presenciaram: eu preciso viver, eu escolho respeitar a decisão de quem não me quer amar, eu não quero ter tempo para sentimentos ruins, eu quero ser feliz.


"...mas se eu me apaixonar, vê se não vai debochar da minha confusão", disse-me. E eu respondi: "se você quiser, se você me quiser, pra você eu digo sim...". E serão felizes para sempre?

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