No meio da sala não, mas nos cantos das paredes;
Como é que vai ser quando eu tiver tudo que quero?;
Foi embora sem se despedir do mundo;
Todos esses restos de texto que não vingaram, por isso os joguei, todos, no lixo de meu esquecimento. Não há motivos para guardá-los em meus papeis ou bytes de memória, porque esses pedaços de inspiração são como as plantas ou galhos ou coisas que nascem e depois morrem antes do tempo, talvez nasçam também antes do tempo, por isso tão pobres de vida, por isso tão imprestáveis se não para serem jogados do solo de minha cabeça para decompor e se transformar, talvez, em uma bela planta ou restos num subsolo que um dia serão dispuitados, sangue jorrado, lágrimas e a busca por, enfim, mato ou petróleo, só muda a cor do ouro...
O ouro que sai de mim não é verde nem negro, é incolor, incógnito e simples. O que resta de mim e não serve vai para a decomposição para quem sabe, enfim, fazer bem a alguém...
sexta-feira, 22 de maio de 2009
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leo...
ResponderExcluirtextos são textos. se me permite...
não importa o que sai, como sai, quando sai. importa é que para alguém, nosso texto saia de nós.
!No meio da sala não, mas nos cantos das paredes;
Como é que vai ser quando eu tiver tudo que quero?;
Foi embora sem se despedir do mundo"
é ótimo isto!
abraços. e esforce-se que daí sasi mais para nos alegras...