Com os olhos cheios d'água ele fita a platéia, volta para si e pensa:
_Não é a sua presença ou não no decorrer de minha vida que marcará sua importância para mim mas, justamente, aquilo que construímos juntos e agora contemplamos. Muito bom se continuassemos esse belo jardim, mas até aqui ele já é tão lindo e isso é tudo, tudo de você em mim. Não tenho você agora, como não tenho a muitos, os quais gostaria que estivessem aqui, mas não tê-los me ensinou que estão sim, todos, por mais que não, porque é passado mas é, também, tudo aquilo que me trouxe até aqui, tudo aquilo que me ensinou a ser, minha estrada que não me envergonha em nada, apesar de todo o constrangimento...
E o mistério agora seria não mais perder ninguém, caso ainda houvesse tempo, mas esse é um mistério que levo para mim: tentei, sem sucesso, não mais deixar ninguém no meio do caminho. E fracasei. Mas, que bobagem... Há tanto dos outros em mim, há tanto também de você, há esse belo jardim que semeamos, boas lembranças, e o que sou, que bom ou não para o mundo, me agrada muito. E agora Adeus... eis a derradeira pá de cal.
segunda-feira, 11 de maio de 2009
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Odeio despedidas.
ResponderExcluirSaudade de voce!
BeijOs
Despedidas, agora, me parecem tão desnecessárias...
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