No vai e vem da vida, a sede de passado me faz querer voltar para acertar o que não fiz, mas isso atrapalha meus passos e fico, sempre no meio termo, sempre no meio do caminho, sempre à espera, sempre esperançoso... e sozinho.
É sólido esse caminho por onde piso?
Onde está aquilo que me faz bem?
Deus não tem piedade de mim e, assim, sofro como o condenado, sempre me martirizando, sempre meio desconfiado, o coração apertado e a dúvida: estou em falta?
É castigo?
Deus perdoa?
Vão-se os minutos e depois os dias, e tenho medo que vá a vida: oro a Deus que me abençoe, fico eu em volta do passado ou espero calmamente mentiroso a chegada de alguma coisa que me preencha e complemente?
A dúvida instantânea para o dramático nobre vagabundo é a chance de cinco minutos de holofote mas, mesmo machucado em carne viva, esse mutante quer mais... esse mutante quer aprender, simplesmente, a digerir a vida e ter força suficiente para encarar os sonhos e ser feliz, simplesmente.
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
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