Pois se não sabes, digo a ti que morro hoje, e morro condenado, triste, uma grande mentira, tristeza profunda, farça, alegria de papelão: frágil e talvez já morto desde sempre, porque aos dias que realmente pude viver, terminei por ecepcionar aos outros e, aí, me afasto, fujitivo, com a capa de forte e todo poderoso para o quê?
Para o quê se, por dentro, estou mais morto do que antes?
Se bem que são tão escuras e improváveis as vielas que dão acesso ao dentro de mim que talvez ninguém consiga chegar e, aí, estamos seguros, eu e minhas mentiras, a felicidade de plástico e tudo que deverias saber...
Morro hoje, condenado a amar sozinho, amar estranho e muitas vezes egoísta, amar diferente e medroso, e assim sempre sozinho, sempre longe de você, à saudade, condenado a tudo que já disse dessa e das outras vezes... morro por amá-la e dizer aos pedaços, fugitivo e mentiroso, morro por não nos termos e morro por milhões de fraquesas minhas, humanas... humanas!
... Se você as perdoasse, seria prazer... será que amo sozinho?
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
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