BlogBlogs.Com.Br

Pesquisar este blog

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Raiz em desenvolvimento

A inspiração que precisa de solo porque o jarro que nos prende já está podre, pequeno demais, incômodo e triste.

Esse pântano em meio ao verde, esse cheiro de cachorro nas escadas, pêlos pela sala e vista baixa de vergonha para olhar nos olhos... Todos já estão, todos, por demais insuportáveis.Suplico a Deus, nosso senhor, senhor dos outros (e espero que meu também), para que me parta um raio de coragem e bravura, um raio de verdade para que morram todas essas mentiras... Um raio de alívio para que suma todo esse constrangimento, um raio de vida para que eu saia desse submundo e respire plenamente as manhãs ensolaradas ou chuvosas de minha vida... Vida de maneira simplesmente verdadeira, plena, nua, o profundo, como a falta de ar que me toma agora por esse submundo de... inexplicável o sentido dessa subvida...

E não precisa deixar comentário! Jorge, meu amigo, para quê o vômito se bom mesmo é o incômodo na barriga desses outros, e na dos nossos também? O corte nas almas elevadas e nas tentativas frustradas de coisas falantes e clichês que se arrastam por aí é melhor que qualquer palavra de consolo ao fim dos textos...

A fé de que dentro de cada um algo aconteceu com certas palavras e basta!

4 comentários:

  1. Já diria Drumonnd que a dor é inevitável, o sofrimento contínuo é que pode (e deve ser afastado). A dor nos dignifica, nos faz crescer, faz ver a coragem que poucos de verdade têm. Enfrentar o "luto" por algo/alguém é necessário e edificante.

    Mergulhar em si é um exercício de Hércules.

    Beijo enorme e estamos por aqui, viu?!

    ResponderExcluir
  2. Leo... saudade de vc!
    Como está?
    Que texto denso, heim?!

    Beijo

    ResponderExcluir
  3. Aceitar os raios presentes condicionam que os raios futuros sejam os referidos no texto.
    Pinte um arco-íris na sua vida, as situações certamente pareceram mais aceitáveis e menos duras :) tudo depende de si. Tudo depende de nós, desta. Vida vazia*

    Gostei do teu canto :)
    Beijo, Daniela Pereira *

    ResponderExcluir
  4. Ninguém é o mesmo depois de escrever, ninguém é o mesmo depois de ler. Sempre muda, um pequeno algo ou um grande algo, mas nada será exatamente igual ao que era.

    Tenha certeza disso.
    E força, sempre.

    Um beijo e um abraço, meu amigo.

    ResponderExcluir