_ O número de seu celular eu fiz questão de apagar, cachorra, apesar da brincadeira do destino em apresentá-lo tão fácil para a minha memória desmemoriada e fraca. O celular, os perfumes, o relógio, as fotos e tudo mais. Aqueles bilhetes, sua vagabunda, são todos poeira agora. Poeira, ta me ouvindo?!
Outro gole de cachaça
_E não me apareça mais com aqueles beijos doces porque esse seu tabaco eu não como mais ta me ouvindo? Olha pra mim quando eu to falando sua vadia!
Os vizinhos olham, perplexos
_Tão olhando o que? Vão todos para a puta que pariu! E você, sua cahcorra...
A lágrima
_...Você não me engane mais... O meu amor não é brinquedo não, ta certo?! Não brinca comigo não... Oh meu Deus...
O choro de menino, sentado no meio da rua. O carro policial, os vizinhos fechando as janelas, o cachorro que se aproxima e o vento frio. A janela permanece aberta, a cortina dança melindrosa. A sombra permanece,na janela.
Será ela?!
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