Nada é o que parece, repito, aflito, antes de sair da cama, no começo de mais um louco dia.
Agora, minhas costas doem, meu rosto está disfigurado, mal acordei e já estou cansado.
Nada é o que parece,
Nada é o que parece,
Nada é o que parece, repito baixinho, antes que vejam minha sessão matinal de repito... estou com sono. Mas a vida me chama, já não tenho mais ânimo para cama.
Nada é o que parece, repito, antes que me vejam tão sombrio. Repito, até que abro a porta e, agora, me vejo cego, o sol, a luz, muito claro! Claro!
_O que há, me perguntam.
_Não sei, estou em órbita, respondo.
_Você e essa sua conversa de bosta, escuto, enquanto me colocam café. Estou sonhando? Café e bosta? Como assim? Não entendo... pego a xícara, café ou bosta, e, sem querem, já estou levantando quando lembro que há um segundo joguei a xícara e seu conteúdo na cara do nojento. Café ou bosta? Bosta queima? Não, então já sei: não era bosta.
Enquanto um grita e outros levantam, me tranco no banheiro. Preciso lavar o rosto.
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