Há dias venho escrevendo em meu celular, velho companheiro de inseguranças e crises. E tenho dedicado minhas horas a outras coisas, algumas causas perdidas, outras causas possíveis. Mas hoje me deu uma vontade louca de escrever para desabafar, talvez, essa encruzilhada que estou e sou.
Pois quando me dizes "chefe nova" meu coração apaixonado pelo trabalho aperta e minha razão apela, "isso aqui não é seu nem é deles; isso aqui não tem dono..."... e como deixar aquilo que você aprendeu a amar e acreditar? Pois a minha insegurança e meu desapego, meu sonho novo, o meu futuro que eu não queria ter medo nem essa ansiedade que me toma, nada, absolutamente, deveria me abalar desse modo quando eu não sei quem sou mas sei que posso... eu posso.
Pois esse rápido texto é para dizer que eu estou com medo do futuro, eu já estou com saudade de muitos e eu continuo decepcionado sim com uns ou outros chefes que eu já considero ex; e eu estou ansioso também, mas a tudo isso que eu já sei que sinto, eu vou converter, ao menos a metade, em fé em mim para quando acordar amanhã fazer o que precisa ser feito e esperar que a vida, essa tecelã mãe e inimiga, mostre, enfim, o que será amanhã.
Mas hoje eu estou com medo e vontade de chorar, pela primeira vez na vida; e frágil como estou, nunca me senti tão adulto, pela primeira vez.
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
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