Essas noites mal dormidas, essa desorganização, essa preguiça e esses amores mal resolvidos, absolutamente esse abuso do mundo que me toma e me arrasta pelos dias, tudo isso me incomoda tanto e faz-me reclamar, mas culpa minha, admito, que prefiro o comodismo do reclamar e sentar ao canto, descansando desse cansaço crônico que, agora, começo a achar que também é culpa minha.
Pois essa é sua encruzilhada, nobre vagabundo, mutante e vilãozinho sozinho, e é digno de louvor saber que entendes, ou pelo menos começas a entender e agora ages; ação; CAMINHADA.
Age, porque como bem dissesses em outros textos, a gente se prende a esse pouco com medo de perder o velho enquanto o novo e O POSSÍVEL passam em nossa frente, e volta, por todos os lados, e nós bobos, atrapalhados, com os olhos ocupados com o quê, me responda meu nobre pensador, seus olhos esperam por o quê, voltados para trás?
Para razão de quê?
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