Relatos de um náufrago nas areias da paixão
Dizem os psicólogos de plantão que o maior desespero de quem começa a amar obcessivamente é a ligação, ou a falta dela. Ligação telefônica mesmo, fixo ou celular, à cobrar ou até uma sms mesmo, o importante é o contato. Até então pouco tinha sentido falta da coisa... tinha até superado a falta das ligações, mas dava força a quem queria se arrepender depois... Foram alguns poucos, que não conto só com a mão esquerda, os que incentivei a ligar e todos eles argumentaram, metade deles com pelo menos uma dose se álcool, 'por que só eu ligo?' E eu, romântico, respondo 'porque a vida é agora', 'metade das chances de dar certo, metade das chances de dar errado', 'tentar' enfim... E justamente o tolo, eu, me encontro agora com o celular em punho
ARMA DE DESTRUIÇÃO EM MASSA
fazendo dos sacos soração para não ligar e dizer boas verdades [e são todas boas, de fato]... e o que me mata é não ter dito na hora certa, porque o erro não está em ligar ou não, mas em falar tudo que se precisa dizer olho no olho, para não ter o que de importante falar depois, via celular, sms ou afins.
Agora espero ansioso uma nova chance de fazer certo... quem sabe quando sair voando dessa ilha de indecisão e medo?
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