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quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

O começo do fim e o fim em si

Depois de tudo, primeiro foi alguma coisa parecida com um não que não se sabe onde começou ("...sim, eu disse...") nem onde terminou ("...não, ela disse não..."), depois uma despedida de cinco ou poucos dias, depois uma última mensagem fria, depois mais cinco dias ou seis, e depois cada vez mais distantes, até que um dia, naquele em que a rua da Saudade estava colorida de pétalas recém morridas e o céu de cinco e pouco, quase seis, estava monotono e triste, cinza e nublado; até que nesse dia não teve flores, e ele não percebeu que não trouxe as flores, e ele sentiu vergonha e vontade de chorar quando percebeu que esqueceu das flores, mas não houve flores, e aquele foi um dia que dele em diante estaria, definitivamente, tudo acabado, não acabado de acabar, mas acabado dessas coisas que não se explica só se sente.
E eu senti que esquecer das flores foi começar a esquecê-la, como tanto queriamos antes, o que não é ruim... antes, será bom para todos, sobretudo para um pobre coraçãozinho inho...

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