Com o coração renovado, apesar de tudo, sentia-se pronto para tentar denovo e sabia que, agora, era diferente, algo dizia, e agora ele acreditava em intuição... masculina!
Só não imaginou que a encontraria tão cedo.
Cruzou a portaria, atrasado, e subiu as escadas. Ela descia graciosamente. Esbarraram-se, ele realmente tinha pressa.
Desculpe-me.
Relaxa, não tem aula. Vamo tomar uma?
[pausa]
A primeira vez que recebera esse convite foi há pouco mais de ano e meio, via sms; chovia, por isso não foram. Ou foi a decupagem, e aí não foram.
Vamos?!
Hum?! Interrompeu ela.
[pausa na pausa]
Pessoas queriam subir, outras queria descer, ela também.
Desceram.
Ele poderia sentir o rosto vermelho se assim o visse de longe, ou não, enfim, os pensamentos tortos, nervosos... Ela fez que não viu, e estava linda, como sempre, mas sem o cansaço nos olhos de antigamente.
Ela falava de como as coisas pareciam um filme, depois perguntou pelo apartamento. Lembrou do antigo amigo que voltara, para ele muito mais um inimigo. Ela parecia querer falar de outra coisa, ele estava confuso.
Então puxou-a pelo braço, lembou que o vilão voltara mas eles ainda podiam ser os mocinhos.
Beijou-a.
[pausa para os sinos]
Chovia... e parecia não ter fim.
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
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