Sou homem, de honra e "machesa", mas todas as vezes que parto meu coração fica mais um pouco de onde, na verdade, nunca saiu. Cachoeiras, geleiras, desertos e savanas, de todos os lugares eu bebo um pouco e um pouco de mim também fica neles, saudosista barato que sou, mas de onde parto, pra longe da puta que me pariu e pare, o "parto" é infinitamente mais doloroso que o de qualquer mulher que eu não sou, e a saudade, a preocupação, o cuidado e todos os derivados do amor me tornam pobre, e aí, ai de mim, toda vez que parto.
Sempre morro um pouco. E depois renaço, mais forte e mais homem, quando volto para o lugar do parto. E sonho o dia em que não parto mais. Amém!
segunda-feira, 11 de maio de 2009
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