segunda-feira, 11 de maio de 2009
Aeroclube
Dali de onde as pessoas apenas iam, agora não vão mais: elas também vem, vão e vem, sem parar. As pessoas, os carros, os jumentos e toda sorte de elementos. Dali de onde uma elite aristocrata se reunia para as festas do ano, esmagando sem dó os pilares pobres de uma certa localizção, dali de onde as massas se reuniam para celebrar, dali que era o palco das normalistas, de um aeroclube que partia para todas as sortes, dali de onde tantas histórias se criou, agora, enfim, nenhuma ruína triste, nem mesmo seu saudoso semblante, pois de onde se podia encontrar um mundo, de onde se podia ganhar o mundo, agora só o beijo de progresso, asfalto e britas, alguns carros sem memória, jumentos e pessoas, e nas laterais restos de paredes que já não contemplam aquelas valsas, os carnavais ou quaisquer outras danças, nada, enfim...
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