Era como se, praticamente, dialogasse com nada; vazio, sem respostas.
Durante alguns segundos desperdicei meia dúzia de conversas tolas, depois tentei uma aproximação mais profunda, mas aqueles olhos longe como o Equador me condenavam a uma solidão perpétua e duradoura, por mais que procurasse atingi-la com meus poucos segundos de conversa rasa.
Mas aí me veio o velho novo homem, do qual tento fugir todos os dias e cada vez mais termino me aproximando... Exatamente aquele que os outros não entendem, exatamente aqueles que os outros acham novo, exatamente aquele que me faz tão bem...
Esse me fez levantar da cadeira, jogar tudo na velha mochila e enveredar-me pelo caminho de casa. Não sem antes mais meia dúzia de palavras doces; isso é o que ainda resta daquele velho eterno novo homem, mas essa já é uma outra história.
O que interessa é que engoli a seco mas, dessa vez, não me reprimi mas, ao contrário, simplesmente senti meu corpo e NERVOS fazerem o que quisessem, meio louco... e livre!
E não doeu.
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
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