Pega o celular desesperado.
Disca oito benditos números.
A ligação não completa, ela está ocupada...
Derrepente o telefone toca: é a cachorra.
Pega nervoso o celular que parece fugir daquelas mãos trêmulas.
Agarra com força.
Aperta o botão e atende.
Não espera:
Hoje apaguei seu número do celular para tentar arrancar desse coração mutante a metamorfose que se transformou nossa convivência: amor para mim, qualquer coisa para você...
Silêncio
_Apaguei as mensagens sujas também, e quase quebrei o aparelho... posso transformar o mundo, mas... onde fica a saída?
Ela desliga.
_Cachorra... E chora.
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