Outro homem
Outro
Renasço todos os dias como um novo ser em constante desenvolvimento que ama repentinamente e esquece, creia, mais que facilmente.
O outro homem não carrega mais as feridas e as dores do outro homem. Este homem carrega, sim, os aprendizados de todos os homens, o censo comum de alguns e a coragem de ser de mim e de você.
Este novo homem é instantâneo como a borboleta que nasce mas morre daqui a pouco, como o gosto doce e agradável daquilo que a gente deseja novamente mas não pode ter nunca mais: ou melhor ou pior, nunca do mesmo jeito.
Este é o novo homem, e não estranhe se amanhã ele não mais ser... no fundo, esse novo homem só é novo no raso, porque por dentro, profundo, ele é o mesmo, o solitário, o sozinho.
Pobre mutante em busca de auto-afirmação... Corra mutante! Viva mutante! As feridas, mutantes, vão embora, assim como a vida e alguma coisa mais que agora me falha a inteligência pra rimar com ais.
Viva, nobre vagabundo, e amanhã a gente conversa mais. Mais. Mais. Mais...
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